Após derrota para o Peñarol na Sula, Wagner Mancini afirma ter respaldo da diretoria do Corinthians
O Timão perdeu em casa para o gigante Uruguaio por 2 a 0Depois da derrota para o Peñarol na noite dessa quinta-feira, Vagner Mancini garantiu que tem a confiança da diretoria do Corinthians para seguir à frente da equipe. O técnico também minimizou o peso que o resultado do clássico contra o São Paulo, agendado para o próximo domingo, na Neo Química Arena, pode ter sobre o seu trabalho.
"A gente não pode achar uma partida para querer jogar toda uma responsabilidade. Sabemos o que vem acontecendo, ninguém está livre de pressão (...) Estou tranquilo, tenho o respaldo da diretoria e isso é importante, gera confiança".
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Durante a entrevista coletiva na casa corintiana, Mancini também explicou o motivo de ter mantido Jô e Léo Natel no time, e a opção de ter substituído Luan na etapa final.
"Minha intenção já era mudar no intervalo, mas bati um papo com eles e decidi dar mais um tempinho (...) A opção de ficar com Jô um pouco mais é porque havíamos feito as alterações de Gustavo e GP. E a retirada do Luan é porque naquele momento entendi que o Luan prendia demais a bola e tornava o time lento. Eu queria um jogo mais rápido, para a velocidade surpreender o Peñarol".
O Timão, agora, encara o São Paulo no domingo e o Huancayo, no Peru, na quinta, em duelos pelo Paulistão e pela Copa Sul-Americana.
Clássico decisivo para não ser demitido
"Sinceramente, todos os dias são decisivos. A gente não pode achar uma partida para querer jogar toda uma responsabilidade. Sabemos o que vem acontecendo, ninguém está livre de pressão. A gente confia em um bom jogo domingo porque estamos vendo evolução. Uma derrota muito em cima de dois erros, o Corinthians teve superioridade, mas não soube aproveitar. Estou tranquilo, tenho o respaldo da diretoria e isso é importante, gera confiança. Óbvio que todo mundo quer ganhar, mas às vezes a gente encontra uma adversário bem arrumado, organizado e veio aqui fazer um jogo com muito conteúdo".
Mística de não ter perdido para o São Paulo em Itaquera
"Não acredito em mística. Acredito em organização, plano de jogo e naquilo que é desenvolvido em campo. Existe alguns tabus, recentemente ganhamos do Santos e fazia um tempo que não vencíamos lá, vale para a rivalidade, mas dentro de campo é um jogo normal".
Escolha pela escalação
"Essa é uma visão. Minha visão é diferente. Não posso mudar o que foi previamente planejado. A gente ganha uma e muda o planejamento? Isso mostra descontrole. A opção é por ter atletas mais experimentados, mais acostumados com esses jogos, por isso a opção. Vínhamos numa sequência pesada e por isso optamos em montar duas equipes para competições diferentes. Essa seria a equipe ideal para jogar a Sul-Americana, onde você tem um time com jogadores que já jogaram mais vezes a competição".
Opções
"Elas foram em cima daquilo que eu havia visto. Minha intenção já era mudar no intervalo, mas bati um papo com eles e decidi que dar mais um tempinho. A equipe voltou melhor, tivemos oportunidades, o Corinthians criou. Não podemos nos basear somente na derrota para falar de um jogo onde tudo foi errado. O Corinthians fez, diferente de outros jogos, ofensivamente, um jogo interessante, a equipe participando das jogadas de ataque. A opção de ficar com Jô um pouco mais é porque havíamos feito as alterações de Gustavo e GP antes. E a retirada do Luan é porque naquele momento entendi que o Luan prendia demais a bola e tornava o time lento. Eu queria um jogo mais rápido, para a velocidade surpreender o Peñarol".