Presidente da CBF desconversa sobre sucessor de Tite, mas não descarta estrangeiro na seleção

Em entrevista coletiva para o anuncio de um novo patrocinador, Ednaldo Rodrigues respondeu sobre as possibilidades após o fim do ciclo de Tite como treinador da seleção brasileira

16:33 | Out. 06, 2022

Por: Gazeta Esportiva
Técnico Tite em treino da seleção brasileira em Le Havre, na França (foto: Lucas Figueiredo/CBF)

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou seu 16º patrocinador nesta quinta-feira. No evento, o presidente da entidade Ednaldo Rodrigues marcou presença e concedeu uma entrevista coletiva, onde foi perguntado sobre o sucessor de Tite na Seleção Brasileira.

Ednaldo desconversou acerca do assunto, mas não descartou trazer um estrangeiro após a saída do técnico. Os nomes de Dorival Júnior, Fernando Diniz e Abel Ferreira foram apontados.

“Estamos focados nos objetivos atuais da seleção, que é muito bem comandada por Tite e por sua comissão. Vamos discutir isso depois da Copa. Não temos preconceito com nacionalidade alguma, pode ser estrangeiro ou brasileiro, desde que apresente competência”, disse.

“O futebol brasileiro tem um manancial extenso de grandes treinadores. Seria injusto citar só esses três (Dorival, Diniz e Abel). Não quero esquecer nenhum. Valido os nomes que você coloca, mas teria que citar outros dez nomes também”, completou Ednaldo Rodrigues.

O técnico Tite já anunciou que vai deixar o comando da seleção brasileira após esta edição da Copa do Mundo. Em fevereiro, o comandante foi questionado sobre a possibilidade de dirigir um time do exterior no futuro e não excluiu a hipótese.

"Estou muito focado no trabalho, sei do ciclo. Tive uma oportunidade que muitos outros profissionais poderiam ter tido ao longo da história. Este ciclo vai até o final do Mundial. Não tenho resposta pronta (para assumir um time do exterior). Mentalmente é uma questão que já abriu, e possibilidades vão surgindo também”, declarou Tite em entrevista ao SporTV.

O treinador foi anunciado na Seleção em junho de 2016, após a saída de Dunga. Desde então, comandou o Brasil em uma Copa do Mundo (2018) e seu único título até aqui é a Copa América de 2019.