Suécia elimina EUA nos pênaltis com gol milimétrico e vai às quartas da Copa Feminina
Após empate sem gols no tempo normal e na prorrogação, tetracampeãs mundiais são eliminadas nas penalidades pelas suecas por 5 a 4 na despedida de Megan RapinoeA seleção dos Estados Unidos, tetracampeã mundial e apontada como favorita ao terceiro título consecutivo, foi eliminada neste domingo, 6, de forma dramática nos pênaltis para a Suécia, que avança às quartas de final da Copa do Mundo feminina, onde vai enfrentar o Japão.
Lina Hurtig converteu a cobrança que deu a vitória por 5 a 4 para as suecas após a partida terminar sem gols nos 90 minutos e na prorrogação. Pela seleção americana erraram as cobranças a estrela veterana Megan Rapinoe, Kelley O'Hara e a jovem atacante Sophia Smith.
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As americanas dominaram os primeiros 90 minutos, durante os quais a goleira sueca Zecira Musovic fez defesas decisivas para manter o placar em 0 a 0. O empate sem gols foi mantido nos 30 minutos adicionais, o que levou a decisão para os pênaltis.
Na última cobrança, de Hurtig, a goleira norte-americana Alyssa Naeher espalmou, mas uma revisão do VAR permitiu verificar que a bola havia cruzado a linha do gol por milímetros.
A dramática conclusão da partida deixou a Copa do Mundo na Austrália e na Nova Zelândia sem as duas primeiras seleções do ranking da Fifa: Estados Unidos e Alemanha.
Esta última foi eliminada na fase de grupos após um empate com a Coreia do Sul (1x1) e uma derrota para a Colômbia por 2 a 1. Antes desses jogos, as alemãs haviam goleado o Marrocos (6x0), que depois acabou conseguindo a classificação para as oitavas de final.
A seleção sueca de Peter Gerhardsson, que ambiciona ultrapassar o terceiro lugar alcançado no Mundial de 2019, na França, vai enfrentar agora, na sexta-feira, 11, o Japão, vencedor da edição de 2011.
Foi também uma triste despedida de Rapinoe, uma glória do futebol de seu país e vencedora da Chuteira de Ouro em 2019, que anunciou sua aposentadoria no final da atual temporada.
A seleção dos Estados Unidos entrou nesta Copa do Mundo como séria candidata a erguer a taça pela terceira vez consecutiva, o que seria o quinto título em sua história (após os conquistados em 1991, 1999, 2015 e 2019). Mas as americanas acabaram tendo sua pior participação nesta edição ao não conseguir chegar pelo menos às semifinais pela primeira vez em um Mundial feminino.
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