Brasil: eliminação precoce na Copa Feminina não acontecia desde 1995

Na história da Copa Feminina, criada em 1991, a seleção brasileira foi eliminada na fase de grupos em apenas duas ocasiões; em 2023, incluiu-se a terceira

A eliminação brasileira na Copa do Mundo Feminina de 2023, em empate contra a Jamaica, finalizou a campanha verde-amarela. O resultado negativo ainda na fase de grupos não é comum, mas já aconteceu duas vezes nas edições iniciais do Mundial.

A primeira derrota precoce brasileira aconteceu durante a estreia da Copa Feminina, em 1991. Na ocasião, a seleção venceu o Japão e perdeu para os Estados Unidos e a Suécia na fase de grupos. 

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Na segunda edição do torneio feminino, em 1995, o Brasil conseguiu derrotar a Suécia, mas perdeu nas partidas contra o Japão e a Alemanha. Com o último lugar de seu grupo, a equipe tupiniquim não conseguiu se classificar para as oitavas de final.

Os mundiais seguintes viram um Brasil diferente em campo. Na terceira Copa, por exemplo, as brasileiras chegaram ao pódio em terceiro lugar e em 2007 competiram na final contra a Alemanha — mesmo perdendo, ficaram na segunda posição.

Desde 2015, a equipe brasileira não consegue avançar além das oitavas de final. Na última competição, perderam para as francesas, resultado repetido mais uma vez na fase de grupos em 2023.

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Eliminação do Brasil na Copa Feminina: empate contra a Jamaica

Apesar de um histórico positivo (Brasil venceu a Jamaica na estreia da seleção caribenha, com placar de 3 a 0), a seleção brasileira não conseguiu superar a equipe jamaicana e a partida desta quarta-feira, 2, terminou em empate.

O resultado — a terceira vez na história que o Brasil não se classificou para as oitavas — foi solidificado com a vitória francesa contra o Panamá por 6 a 3.

No Grupo F, a França ficou em primeiro lugar na classificação para as oitavas de final, seguida pela Jamaica.

Eliminação do Brasil na fase de grupos: Pia Sundhage jogava na Suécia em 1991

A primeira edição da Copa Feminina, com a eliminação do Brasil antes das oitavas, teve a participação de uma figura conhecida. A atual técnica da seleção brasileira, Pia Sundhage, jogava para a Suécia durante a derrota verde-amarela — foi a equipe sueca que ficou em terceiro lugar no Mundial de 1991.

Além de Pia, mais duas técnicas presentes na competição de 2023 participaram da primeira Copa. São elas Martina Voss-Tecklenburg (Alemanha) e Hege Riise (Noruega).

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Eliminação do Brasil na fase de grupos: como fica o chaveamento das oitavas

Veja as datas e os horários (de Brasília) para as oitavas de final da Copa do Mundo Feminina 2023.

5 de agosto

Jogo 1 - Suíça x Espanha, 2h, Eden Park

Jogo 2 - Japão x Noruega, 5h, Estádio Regional de Wellington

Jogo 3 - Países Baixos x África do Sul, 23h, Estádio de Futebol de Sydney

6 de agosto

Jogo 4 - Suécia x Estados Unidos, 6h, Estádio Rectangular de Melbourne

7 de agosto

Jogo 5 - Inglaterra x Nigéria, 04h30, Estádio Austrália

Jogo 6 - Austrália x Dinamarca, 07h30, Estádio de Brisbane

8 de agosto

Jogo 7 - França vs 2º Grupo H, 08h, Estádio de Hindmarsh

Jogo 8 - 1º Grupo H vs Jamaica, 5h, Estádio Rectangular de Melbourne

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