Copa Feminina 2023 tem recorde de 12 mulheres como técnicas; saiba quem são
Em 1991, primeira edição da Copa Feminina, havia apenas uma treinadora na competição; confira quem são as 12 treinadoras no campeonato mundial de 2023O campeonato mundial de futebol feminino já foi disputado oito vezes desde sua criação, em 1991, ano no qual apenas uma seleção possuía uma mulher como treinadora. Hoje, na Copa do Mundo Feminina de 2023, marca-se um avanço histórico na história das técnicas de futebol: são 12 treinadoras na disputa pelo título, entre o número total de 32 seleções.
Copa do Mundo Feminina 2023: conheça as maiores artilheiras da história
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Mesmo se tratando de uma competição feminina, o número de técnicos homens ainda é maioria na competição.
Apesar da disparidade, quatro técnicas levaram o título mundial para suas seleções, o que é equivalente a 50% das conquistas.
A primeira técnica a ser campeã da Copa do Mundo Feminina foi Tina Theune, que comandou a Alemanha rumo ao título da edição de 2003. Já em 2007, a técnica da vez a levar o prêmio foi Silvia Neid, também com a Alemanha.
Nas edições de 2015 e de 2019, quem ganhou foi a Seleção dos Estados Unidos, com a treinadora Jill Ellis, a primeira a técnica a conquistar dois títulos do Mundial Feminino. Ellis também foi a primeira treinadora de seleções, masculina ou feminina, a conquistar dois troféus consecutivos de Copa do Mundo desde Vittorio Pozzo com o time da Itália em 1934 e em 1938.
Será que teremos novamente uma mulher como técnica vencedora na Copa do Mundo Feminina de 2023? Confira quem são as 12 treinadoras na disputa pelo título deste ano:
Copa do Mundo Feminina 2023: conheça as 12 técnicas que estão na disputa pelo título
1. Pia Sundhage na seleção brasileira
Desde de 2019, Pia está no comando da seleção brasileira e é reconhecida por sua excelência no futebol. Além de levar duas medalhas de ouro olímpicas à seleção dos Estados Unidos, Pia Sundhage também foi finalista do prêmio Fifa The Best.
2. Sarina Wiegman na seleção inglesa
Eleita três vezes a melhor treinadora de futebol feminino, Sarina levou a Inglaterra à inédita conquista da Eurocopa em 2022. Sarina garantiu o primeiro título da Finalíssima em um grande duelo contra o Brasil e segue invicta desde que assumiu o cargo em 2021.
3. Martina Voss-Tecklenburg na seleção alemã
Martina levou a equipe alemã às quartas de final da última Copa do Mundo, em 2019, e foi vice-campeã da Eurocopa no ano seguinte. Em 2023, ela enfrenta a responsabilidade de comandar uma seleção que já se sagrou campeã mundial por duas vezes.
4. Bev Priestman na seleção canadense
Desde 2020, a seleção do Canadá está sob os comandos técnicos de Bev. A equipe conquistou o ouro inédito na Olimpíada de Tóquio, derrotando potências do futebol feminino como Estados Unidos e Suécia após melhorar o desempenho coletivo da equipe.
5. Inka Grings na seleção da Suíça
Inka, ex-jogadora alemã, estreia como treinadora na Copa, buscando levar a Suíça ao topo do futebol feminino.
6. Milena Bertolini na seleção italiana
No comando da Itália desde 2017, Milena busca superar o desempenho das quartas de final na última Copa do Mundo.
7. Amelia Valverde na seleção da Costa Rica
Amelia foi a treinadora que classificou a Costa Rica para a Copa em 2015 e repete o feito em 2023.
8. Desiree Ellis na seleção da África do Sul
Desirre, uma lenda no futebol sul-africano, foi campeã da Copa Africana de Nações e é uma figura importante na luta por igualdade no esporte. Assumiu a seleção sul-africana em 2018.
9. Hege Riise na seleção da Noruega
Hege foi considerada a melhor jogadora norueguesa de todos os tempos e, agora, volta aos campos como treinadora.
10. Jitka Klinkova na seleção da Nova Zelândia
À frente da Nova Zelândia desde 2020, Jitka tem o desafio de conquistar a primeira vitória do país em Copas.
11. Vera Pauw na seleção irlandesa
Vera é a treinadora responsável pela estreia da Irlanda na Copa do Mundo Feminina e possui a missão de avançar na zona classificatória do Grupo B.
12. Shui Qingxia na seleção chinesa
Shui, que faz parte de uma das melhores gerações do futebol feminino chinês, é a aposta para trazer novos tempos à seleção após um desempenho ruim em Tóquio 2020.
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