Premiação da Copa do Mundo Feminina: quanto ganha a campeã?

A final da Copa do Mundo Feminina 2023 será no dia 20 de agosto, quando a final será disputada na Austrália; saiba qual premiação de quem ganha o torneio

12:02 | Jul. 20, 2023

Por: Mariana Fernandes
Seleção feminina encara China, em último teste antes da Copa do Mundo (foto: Lucas Figueiredo/CBF)

A Copa do Mundo Feminina 2023 teve início no dia 20 de julho e segue até 20 de agosto, com a partida da final disputada em Sydney, Austrália. Nesta edição, a Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) pagará a maior premiação da história do torneio.

Premiação da Copa do Mundo Feminina 2023: quanto ganha a campeã?

A campeã feminina este ano ganhará US$ 4,29 milhões (R$ 20,6 milhões), enquanto a vice vai ficar com US$ 3 milhões (R$ 14,4 milhões).

Serão distribuídos US$ 110 milhões (R$527,9 milhões) às federações de futebol. Na Copa do Mundo 2022, no Qatar, a Fifa distribuiu US$ 440 milhões (aproximadamente R$ 2,11 bilhões) às equipes masculinas.

 

Copa do Mundo Feminina 2023: Desigualdade salarial entre homens e mulheres

O tema da desigualdade salarial entre homens e mulheres no futebol, é discutido há anos e denunciado por jogadoras como a brasileira Marta e a estadunidense Megan Rapinoe.

As atuais campeãs mundiais, as jogadoras dos Estados Unidos processaram seu empregador, a Federação Nacional de Futebol (USSF), por discriminação de gênero, após eles se negaram pagar salários iguais para as mulheres.

Segundo o jornal El País, as jogadoras da liga profissional dos Estados Unidos têm salário mínimo de US$ 16.538 (79.372 reais) e os jogadores ganham U$ 70.250 (337.157 reais).

Em maio de 2022, depois de disputas judiciais, as seleções feminina e masculina fecharam um acordo com a Federação de Futebol para receberem pagamentos e bônus iguais, incluindo nas Copas do Mundo. Assim, a Federação Norte-Americana se tornou a primeira do mundo a igualar a premiação da Copa do Mundo da Fifa direcionada aos times feminino e masculino.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou a mesma medida para os jogadores brasileiros, em 2020. O presidente do órgão na época, Rogério Caboclo disse que “agora as jogadoras ganham a mesma coisa que os jogadores durante as convocações".

"Aquilo que eles recebem por convocação diária, as mulheres também recebem. Aquilo que elas vão ganhar pela conquista ou por etapas das Olimpíadas ano que vem será o mesmo que os homens vão ter", afirmou Caboclo.