Copa do Mundo Feminina 2023: tudo sobre o Brasil e o torneio

A Copa do Mundo Feminina 2023 começa no meio do ano, mas já se perguntou qual a origem do evento? Saiba quando surgiu, curiosidades e tudo sobre o Brasil

Organizada pela Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa), a Copa do Mundo Feminina de 2023 está marcada para acontecer entre os dias 20 de julho e 20 de agosto. A 9ª edição do evento marca a participação de 32 seleções pela primeira vez.

Pela primeira vez o evento terá dois países sedes. Os jogos acontecerão na Austrália e Nova Zelândia.

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A cada ano, a competição vai se tornando mais popular. Na sua última edição, em 2019 na França, a Copa Feminina bateu recorde de 1 bilhão de audiência. Sua final chegou a ser assistida por 260 milhões de telespectadores.

Em 2023, o Brasil busca ganhar seu primeiro título no torneio, mas terá que passar pelas três grandes favoritas desse ano: França, Inglaterra e Estados Unidos. Os brasileiros poderão acompanhar a competição em canal aberto.

Copa do Mundo Feminina: origem do torneio e curiosidades

A primeira vez que a Copa do Mundo Feminina aconteceu oficialmente foi em 1991, na China, e a primeira seleção campeã foi a dos Estados Unidos. Entretanto, anteriormente versões extraoficiais aconteceram.

Em 1970, aconteceu na Itália a "Coppa del Mondo", primeiro campeonato internacional de futebol feminino organizado pela Federação Internacional de Futebol Feminino. Os patrocinadores do evento organizaram em 1971 uma segunda edição, dessa vez no México.

Foi apenas em 1991 que aconteceu a primeira versão oficial, organizada pela Fifa. Ela contou com a participação de 12 seleções e os Estados Unidos foram campeões da competição.

A quantidade de países participantes foi aumentando com o decorrer das edições. Em 1999, 16 seleções competiram no torneio. O número aumentou para 24 no ano de 2015. Agora em 2023, 32 seleções participaram do evento.

Uma curiosidade sobre a Copa do Mundo Feminina é que em sua primeira edição, os jogos tinham duração de 80 minutos. Achavam que as jogadoras se desgastariam muito em partidas de 90 minutos.

Copa do Mundo Feminina: países que sediaram o torneio

Foi sediada ao longo dos anos por seis países: China, Estados Unidos, Alemanha, Canadá, França e Suécia. O país estadunidense chegou a sediar dois anos seguidos, 1999 e 2003.

A China também recebeu o evento duas vezes: em 1991 e em 2007.

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Copa do Mundo Feminina: quem já ganhou?

A primeira campeã foi a seleção dos Estados Unidos. Ela é a atual e maior campeã do evento, o que a torna uma das favoritas a levar o título de 2023. As outras vistas como favoritas são França e Inglaterra.

Confira a tabela com os países que já venceram o torneio:

SeleçãoQuantidade de títulosAno
Estados Unidos4 títulos1991, 1999, 2015 e 2019
Alemanha2 títulos2003 e 2007
Japão1 título2001
Noruega1 título 1995

O Brasil na Copa do Mundo Feminina 2023

A seleção brasileira participou de todas as edições do evento, mas não chegou a vencer uma edição. Em 2007, foi para a final, mas perdeu por 2 a 0 para a Alemanha, sendo vice-campeã. Em 1999, ficou em terceiro lugar.

O futebol feminino no Brasil é um direito recente. Foi proibido em 1941 pelo presidente Getúlio Vargas. Sua descriminalização começou durante a Ditadura Militar, 40 anos após a proibição.

Foi organizada em 1982, pela atleta Rose do Rio e por jogadores do Corinthians e São Paulo, uma partida de futebol feminino. Ela aconteceu no Estádio Morumbi, no dia de encerramento do Festival das Mulheres nas Artes.

As mulheres tiveram que enfrentar a falta de investimentos por anos. Um exemplo é a copa de 1999, quando tiveram que jogar com os uniformes restantes da seleção masculina, pois não tinham uniforme próprio.

A partir da segunda edição, em 1995, as partidas passaram a ter a duração normal de 90 minutos.

Ainda assim, o futebol feminino brasileiro já bateu grandes marcas internacionalmente. A jogadora Marta, considerada Rainha do Futebol, possui 6 bolas de ouro, prêmio entregue pela revista francesa “France Football”.

A técnica da seleção brasileira

A sueca Pia Sundhage é a atual responsável por treinar a equipe brasileira. Ela assumiu o comando em 2019, sendo a primeira estrangeira a alcançar o cargo. Em 2021, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) renovou seu contrato até as Olimpíadas de 2024.

A estreia do Brasil

Na edição desse ano, o Brasil está no grupo F junto com o Panamá, a França e a Jamaica. A estreante seleção panamenha será a primeira adversária da equipe brasileira, no dia 24 de julho.

Copa do Mundo Feminina: sede de 2027

Apesar de não ter acontecido ainda o torneio de 2023, já começou a disputa para quem sediará a edição de 2027. Quatro candidaturas já demonstraram interesse, uma delas sendo o Brasil. A África do Sul também entrou como concorrente.

Outras duas candidaturas conjuntas estão na disputa: uma da Uefa, composta pela Alemanha, Bélgica e Holanda. A outra é da Concacaf formada por Estados Unidos e México.

A votação é feita por 211 associações de futebol que formam a Fifa. Ela acontecerá no congresso anual da Federação, no dia 17 de maio de 2024. O local ainda será definido.

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