Brasil domina, mas fica no empate sem gols com a Costa Rica na estreia da Copa América
Com o resultado, o time canarinho fica na segunda posição do Grupo D com um ponto somado. O primeiro lugar pertence à ColômbiaO Brasil até dominou as ações, mas não teve efetividade suficiente e ficou no empate sem gols com a Costa Rica na estreia da Copa América, nesta segunda-feira, 24. No SoFi Stadium, em Los Angeles (EUA), a Seleção sofreu com a marcação adversária e com a pouca inspiração dos seus atacantes.
Com o resultado, o time canarinho fica na segunda posição do Grupo D com um ponto somado. O primeiro lugar pertence à Colômbia. O próximo compromisso do Brasil será na sexta-feira, 28, diante do Paraguai, às 22 horas (de Brasília).
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Brasil 0x0 Costa Rica: o jogo
Ampla favorita no confronto, a seleção brasileira iniciou a partida tomando as rédeas e chegou a ter 80% da posse de bola. No entanto, a dificuldade em adentrar no último terço do campo era clara - seja pela competência costarriquenha em se defender bem, seja pelo campo reduzido do SoFi Stadum.
Principal nome da Amarelinha, Vinicius Jr. pouco produziu e sofreu com a marcação forte exercida em cima dele. No lado esquerdo do ataque brasileiro, onde o camisa 7 atua, os defensores fizeram marcação dupla, e até tripla, visando frear o ponta do Real Madrid.
Com isso, a equipe de Dorival Júnior começou a explorar mais o lado direito ofensivo com Raphinha, que foi quem mais tentou durante a primeira etapa ao lado de Rodrygo e Lucas Paquetá. Em um jogo claro de ataque contra defesa, a Seleção seguiu pressionando o adversário e trocou bons passes, mas sem conseguir levar tanto perigo.
Após tanto pressionar, o Brasil chegou ao seu gol aos 30 minutos. No lance, Raphinha cobrou falta, Rodrygo desviou no primeiro pau e Marquinhos completou para o fundo das redes. O lance, porém, foi anulado por posição de impedimento do zagueiro e o placar seguiu inalterado.
O cenário da partida seguiu o mesmo até o fim da primeira etapa - que ainda contou com uma leve discussão entre Vinicius Jr. e o goleiro da Costa Rica, Patrick Sequeira.
Na volta para o segundo tempo, a Amarelinha criou perigo logo no primeiro minuto. Na oportunidade, Paquetá cobrou escanteio e Rodrygo, livre de marcação, finalizou para fora.
A chance, porém, se tornou isolada. Isso porque a Seleção não conseguiu manter o mesmo nível e caiu de rendimento no segundo tempo. Com uma Costa Rica se defendendo com oito atletas, o Brasil encontrou séria dificuldade de avançar e criar oportunidades para abrir o placar.
Aos 14, em uma jogada bem construída, o time brasileiro enfim conseguiu abrir espaço na defesa adversária. Na ocasião, Paquetá deu um passe de letra para Raphinha, que avançou e tocou para Vini Jr. devolver de letra para Rodrygo. O camisa 10, no entanto, não conseguiu finalizar.
Três minutos depois, Paquetá, ciente da dificuldade de adentrar na zaga costarriquenha, finalizou firme de longe e a bola parou na trave.
Incomodado com a pouca produção canarinho, Dorival Junior sacou Vini Jr. e Raphinha para as entradas de Savinho e Endrick. No primeiro lance em campo, Savinho cruzou, o zagueiro foi cortar e quase marcou contra, mas o goleiro da Costa Rica estava atento.
Na marca dos 33, a Seleção voltou a criar boa chance pela direita, mas dessa vez com Paquetá, que achou espaço milimétrico e cruzou para Arana chegar finalizando. Sequeira, no entanto, fez defesa e evitou o tento brasileiro.
Depois, Rodrygo dominou bola após saída errada do goleiro adversário, mas preferiu cruzar para Endrick do que chutar e desperdiçou boa chance. No fim, o Brasil ainda criou com Guimarães e Paquetá, mas realmente a efetividade passou longe do SoFi Stadium.
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