Ramon Abatti distribui amarelos, mas controla ânimos em Clássico-Rei de ida na final do Cearense
Ao todo, foram 31 faltas assinaladas, com nove cartões aplicados, sendo quatro para o Fortaleza e cinco para o CearáNo Clássico-Rei que marcou o jogo de ida da final do Campeonato Cearense de 2024, na tarde deste sábado, 30, a responsabilidade de controlar os ânimos e manter a partida sem grandes polêmicas ficou com o árbitro catarinense Ramon Abatti Abel (Fifa). Na ocasião, o dono do apito conseguiu ter domínio sobre o jogo, mantendo o clima pouco fervoroso entre os rivais na Arena Castelão.
A metodologia foi desenhada desde o primeiro minuto: com a bola rolando, uma média regular de faltas, principalmente se comparado ao duelo entre Fortaleza e Ceará na fase de grupos do torneio, mas também uma aplicação alta de cartões para não perder o controle. Para manter o clima ameno, não poupou cartões por motivos disciplinares.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Ao todo, foram 31 faltas assinaladas, com nove cartões aplicados, sendo quatro para o Fortaleza e cinco para o Ceará. A quantidade elevada de cartões demonstrou a tentativa do árbitro de evitar confusões, contudo, evidenciou certo receio em alguns momentos, aplicando punições de forma precipitada.
Leia mais
No contexto geral da partida, o critério resultou em um jogo sem polêmicas, brigas ou até mesmo reuniões dos jogadores para reclamar com Ramon Abatti. Ademais, pouco foram vistas quaisquer reclamações ou conversas com as comissões técnicas da equipe. Dentro de campo, a arbitragem demonstrou agilidade para tomar decisões e não complicou o andamento da partida.
Para a final, o juiz contava com o auxílio do Árbitro de Vídeo (VAR), que estava sob o comando do também árbitro Fifa Wagner Reway, mas não precisou acionar. No geral, não precisou lidar com lances polêmicos para ambos os lados.
O árbitro prezou por deixar lances de perigo serem finalizados, aplicando vantagens quando necessário. Como exemplo, logo aos nove minutos, assinalou vantagem em uma infração sobre Moisés, do Fortaleza, que resultou em lance de perigo do volante Hércules. Aos 25 minutos, mais uma vantagem sobre Erick Pulga, que deixou o campo aberto para o Ceará. O critério foi bem sustentado durante os 90 minutos.
Um ponto mais criterioso dos responsáveis pela arbitragem foram as jogadas aéreas. Ramon parou o jogo constantemente em lances que poderiam haver colisão, assim como nos chamados “perigos de gols” que resultaram em faltas de ataque das equipes.
Na primeira etapa, foram três advertências com amarelo, todas por questões disciplinares. Os dois primeiros, em uma disputa por espaço entre os zagueiros Titi, do Fortaleza, e Ramon Menezes, do Ceará. O terceiro, para Lucero, que chutou a bola no adversário caído após falta marcada pelo juiz.
A segunda etapa do confronto contou com faltas mais duras, principalmente pelo Alvinegro. Foram quatro cartões por infrações fortes – Richardson, Mugni, Jean Irmer e Raí Ramos. Por sua vez, o Fortaleza também recebeu um por uma entrada mais dura, para Pacheco. Brítez ainda foi advertido por indisciplina próximo ao apito final.