"Grande vergonha do futebol brasileiro", dispara Leila Pereira sobre Textor

Presidente do Verdão dispara contra dono da SAF do Botafogo após denúncias sem provas de suposta manipulação em jogos do clube paulista no Campeonato Brasileiro

18:20 | Abr. 07, 2024

Por: Gazeta Esportiva
Leila Pereira, presidente do Palmeiras, no jogo Palmeiras x São Paulo, no Mineirão, pela Supercopa Rei 2024 (foto: DOUGLAS MAGNO / AFP)

A presidente Leila Pereira, do Palmeiras, disparou contra John Textor, minutos antes da final do Campeonato Paulista contra o Santos. A dirigente chamou o dono da SAF do Botafogo de "grande vergonha do futebol brasileiro", por conta de suas acusações de manipulação de resultado, que teria beneficiado o Verdão no Campeonato Brasileiro.

Na última segunda-feira, 1º, Textor disse ter “evidências pesadas” de que o Palmeiras vem sendo beneficiado pela manipulação de resultados há, pelo menos, duas temporadas. Depois, em nota publicada em seu site, o empresário, inclusive, afirmou que o Choque-Rei pelo Brasileiro 2023 foi manipulado por jogadores do São Paulo, mas não apresentou provas.

"Esse senhor já está falando essas barbaridades desde que fomos campeões brasileiros. O Palmeiras está processando John Textor na esfera cível, e fizemos um pedido de abertura de inquérito policial. Ele tem que comprovar o que diz. Eu acho que o John Textor, hoje, é a grande vergonha do futebol brasileiro. É de uma irresponsabilidade ímpar uma pessoa ficar fomentando mentiras. Ele tem que comprovar", comentou Leila, em entrevista à Cazé TV.

"Quem quer fazer uma denúncia séria, não fica fazendo em podcast. Vai no Ministério Público, apresente suas provas. Esse senhor é um fanfarrão. Ele tem que ser punido de uma forma exemplar, punido do futebol brasileiro. Ele deveria dar menos valor para a inteligência artificial, e mais valor para a inteligência emocional, que ele não tem nenhuma", complementou.

Palmeiras e São Paulo já tinham se pronunciado sobre as declarações do dono da SAF do Botafogo na última segunda-feira. Os dois clubes, inclusive, afirmaram que acionariam seus respectivos departamentos jurídicos. A Federação Paulista de Futebol (FPF) também se manifestou sobre o caso e se colocou à disposição das equipes.