"Olha o dedo": bordões de Alan Neto marcam história da crônica esportiva cearense
Jornalista criou e eternizou frases e expressões marcantes na rádio, no jornal e na internetÍcone do jornalismo do O POVO, Alan Neto brilhou e teve notoriedade no rádio, no jornal e na internet pela utilização de bordões no programa Trem Bala, que viralizaram nas redes sociais. Desde 2011, quando o programa passou a ser exibido no Canal FDR (à época TV O POVO) até 2017, retornando à casa em setembro de 2023, o apresentador ministrava a locomotiva com peculiaridades na hora de chamar a atenção da audiência.
Chaves e falsetes eram utilizados pelo jornalista e colunista icônico para chamar a atenção de algo grave falado pelos colegas de bancada, ou mesmo para chamar um repórter para dentro da locomotiva do Trem Bala.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Relembre os bordões de Alan Neto:
"Olha o deeeedo do Trem Bala! E gira, gira, gira..."
Bordão mais conhecido do icônico jornalista, o "dedo do Trem Bala" era utilizado para destacar ainda mais alguma forte pontuação feita pelos colegas de bancada, geralmente sendo críticas ferrenhas aos técnicos, jogadores ou dirigentes de Ceará, Fortaleza ou Ferroviário.
"Não para nem a pau e nem a bala"
Alan Neto adorava destacar o fervor que tinha em conduzir o Trem Bala, que só parava de maneira breve durante o período de festas de fim de ano. Por esse motivo, o apresentador sempre denotava que o programa estava sempre no ar e que a locomotiva não parava por nada, "nem por pauladas ou por bala".
"Se o futebol cearense não existisse teria que ser inventado"
Alan Neto costumava recorrer a esta frase quando se referia a situações inusitadas ou pitorescas do futebol cearense, seja dentro ou fora dos gramados. Os dirigentes costumavam ser o alvo principal, com decisões ou declarações incomuns.
A bomba de mil megatons
O jornalista gostava de notícias impactantes durante o programa e, sempre que o futebol cearense o brindava com uma boa pauta, ele destacava que o programa seria bombástico citando que estariam comentando uma "bomba de mil megatons". A expressão também era utilizada quando o apresentador ou companheiros de bancada trazia para audiência alguma forte notícia de maneira exclusiva.
"Apertem os cintos que vem aí muita turbulência"
Um dos bordões mais conhecidos do Trem Bala, a turbulência era avisada quando havia alguma notícia ou opinião dada pela bancada que pudesse estremecer e/ou impactar os "passageiros".
"Alô alô/Cadê você, Trem Bala?"
O apresentador chamava repórteres ou comentaristas que entravam em sonoras pela própria alcunha para que eles entrassem no ar.
"Isso é uma pândega"
Cheio de hipérboles, Alan Neto classificava como uma pândega qualquer fala ou notícia que parecesse absurda a ele.