Daniel Alves chora: "Estava praticamente arruinado"; veja julgamento

Em julgamento na Espanha, o brasileiro Daniel Alves, atual réu por acusações de estupro, foi o último a depor nesta quarta-feira, 7, respondendo apenas perguntas de sua advogada, Inés Guardiola. O jogador manteve sua versão de um relação sexual consentida.

O lateral-direito depôs diante da juíza Isabel Delgado Pérez e declarou ter pedido “cinco garrafas de vinho e uma garrafa de uísque japonês”. Em seguida, ao lado de amigos, se dirigiu até a boate Sutton e começou a dançar com algumas mulheres.

“Ela começou a dançar mais perto de mim”, descreveu Alves sobre o encontro com a mulher que o denunciou. “Ela disse que sim para ir ao banheiro, eu não precisei insistir”, adicionou.

O brasileiro destacou que a vítima “poderia sair a qualquer momento, não era obrigada a ficar lá”, mas não havia demonstrado desinteresse no ato sexual.

Sobre ter mentido em sua primeira versão, Daniel Alves declarou que não pretendia que sua esposa descobrisse o caso e por isso havia negado qualquer envolvimento.

Na continuação, começou a chorar ao falar que soube a denúncia de estupro por meio da imprensa. “Estava praticamente arruinado porque tive todos os meus contratos rompidos, contas bloqueadas”, diz.

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Daniel Alves: promotoria rebate declarações do jogador

Encerrado o depoimento, a promotoria retomou o relato da denunciante sobre ações violentas de Daniel Alves, como ter estapeado a vítima e pegado o seu cabelo com força, além de rejeitar a versão do brasileiro de que estaria bêbado na ocasião.

“Pelas câmeras, quando ele entra, você vê perfeitamente uma pessoa caminhando normal, acenando para a recepcionista, para os garçons”, destaca.

 

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