Ednaldo Rodrigues é retirado da presidência da CBF pela Justiça
Presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, José Perdiz assume de maneira interina por 30 dias, prazo para ocorrer uma nova eleição na instituiçãoEdnaldo Rodrigues não é mais presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O mandatário foi deposto do cargo nesta quinta-feira, 7, após decisão tomada por desembargadores da 21ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
O interino no comando da maior instituição de futebol do país será José Perdiz, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Ele fica no cargo por 30 dias até que uma nova eleição seja realizada na Confederação. A contagem da data se inicia na segunda-feira, 11, quando a decisão, que também afasta os vice-presidentes da instituição, se fará pública.
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Detalhes da queda de Ednaldo Rodrigues da CBF
O Ministério Público do Rio de Janeiro moveu uma ação contra a CBF em 2018. A alegação era que a entidade funcionava em alguns âmbitos em desacordo com a Lei Pelé. Ao assumir como vice-presidente após o afastamento de Rogério Caboclo, Ednaldo cravou um Termo de Acordo de Conduta (TAC) com o Ministério Público. Na avaliação dos desembargadores, o termo é ilegal sob a alegação que o Ministério Público não tem legitimidade para interferir em assuntos da Confederação, uma entidade privada.
A CBF alega estar sendo vítima de um golpe planejado por Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira, ex-presidentes da instituição. Conforme reportagem do UOL, Del Nero e Teixeira estaria comandando um movimento para tirar Ednaldo do topo da entidade máxima do futebol brasileiro, produzindo dossiês contra o até então mandatário em conjunto com outros membros internos da CBF que são de oposição.