Veiga cita ajuda de Diniz na carreira e diz que técnico "tem tudo para ser vencedor"
Meio-campista do Palmeiras, que trabalhou com o treinador em dois clubes, comemora reencontro na seleção brasileira e comenta sobre adaptação do grupoO meia Raphael Veiga, do Palmeiras, voltou a reencontrar o técnico Fernando Diniz, desta vez na seleção brasileira. Após o treino de quarta-feira, 6, no Mangueirão, palco do jogo do Brasil com a Bolívia, o jogador citou a influência do treinador em sua carreira e elogiou o trabalho dele.
"Não vou resumir a ajuda dele à minha evolução só dentro do campo. Ele sempre se preocupou com a pessoa fora de campo para dar bons resultados dentro dele. Ele ajuda todo jogador. Hoje sou um jogador completamente melhor por conta dele", declarou Veiga.
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Raphael Veiga e Fernando Diniz trabalharam juntos em duas oportunidades antes de se encontrarem na seleção brasileira. Primeiro, no Audax, ainda nas categorias de base, e no Athletico-PR, já no profissional. Pelo Furacão, foram campeões da Copa Sul-Americana, em 2018.
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"Acho que a gente pode tirar de lição esse desejo que ele tem de ganhar. Todo mundo vai ouvir muito ele porque todos tem muito a ensinar. Aqui dentro existe esse respeito. Se ele está aqui ele tem méritos. É uma ideia nova, é difícil achar um treinador que pensa igual a ele. um cara com ideias muito boas. Tem tudo para ser vencedor. É um cara cria homens, não pensa só em resultados. Acho que isso até hoje pode ser a maior vitória dele, ver jogadores que talvez, igual eu, trabalhava lá atrás e me ajudou a chegar aqui com mais maturidade.
A convocação para a data Fifa de setembro foi a primeira de Fernando Diniz como técnico da seleção. Logo, os trabalhos do grupo também são os primeiros com as ideias do novo treinador. Veiga admitiu que a adaptação não acontece tão rapidamente como desejam, mas que o grupo está focado para fazer o melhor.
"Não acontece do dia para noite, é uma coisa que é construída. Esse entrosamento vai vir nos treinos, jogos. Mas, a gente se adapta muito fácil. aqui estão os melhores do Brasil. Vai ser difícil conseguir esse entrosamento, mas vai ser cada treino, cada jogo", disse.
"A atmosfera é realmente muito boa. A maioria já se conhece. Todo mundo tem o desejo igual nesse novo ciclo, de mostrar e fazer acontecer. Então, está todo mundo disposto a aprender. É um estilo de jogo novo, diferente, então motiva muito os atletas, todo mundo interessado. tem uma conexão muito boa entre os jogadores e comissão", finalizou.
O Brasil entra em campo nesta sexta-feira, 8, pela primeira rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026, diante da Bolívia, às 21h45min (de Brasília). Depois, no dia 12, a seleção encara o Peru, em Lima, às 23 horas.
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