CBF não descarta contratar estrangeiro para treinar a seleção brasileira

O trabalho de busca está nas mãos do presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues

Sem um brasileiro que gere consenso e próximo de completar 24 anos sem conquistar a Copa do Mundo, o Brasil está disposto a quebrar uma regra não escrita: contratar um técnico estrangeiro para a seleção.

O trabalho de busca está nas mãos do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, que abriu as portas para um estrangeiro ocupar o cargo pela primeira vez em quase sessenta anos.

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"Não temos preconceito de nacionalidade", garantiu o dirigente no dia 17 de janeiro, quando iniciou oficialmente as buscas após fim de contrato de Tite, cuja saída havia sido anunciada independentemente do resultado no Mundial do Catar.

"Temos boa qualidade, mas antigamente nós formavámos mais técnicos do que na atualidade. A nova geração ainda não está fixa, não ganha títulos suficientemente para ser inconstestável", disse recentemente Luiz Felipe Scolari, último técnico a vencer uma Copa do Mundo com o Brasil.

Desde antes de Tite deixar o cargo, no qual formou um time de recordes, mas sem conseguir superar as quartas de final na Rússia em 2018 e no Catar em 2022, a imprensa local e internacional já havia ventilado nomes de inúmeros candidatos.

Entre eles se destacam os espanhóis Pep Guardiola e Luis Enrique, o italiano Carlo Ancelotti, o francês Zinedine Zidane, o português José Mourinho e os argentinos Marcelo Gallardo e Mauricio Pochettino.

Também apareceram portugueses com conhecimento do futebol local, como Abel Ferreira e Jorge Jesus. Guardiola e Ancelotti já descartaram assumir a seleção canarinho.

 

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