Polícia Civil revela como conseguiu recuperar camisas furtadas de Cebolinha

Delegado Tarso Facó, responsável pelo caso, contou que os uniformes foram achados com um casal de jovens, em um estacionamento de shopping, na Messejana

Após recuperar as camisas do Benfica, Seleção Brasileira e Grêmio, roubadas de Everton Cebolinha, A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) divulgou mais detalhes sobre o ocorrido. O delegado Geral da Polícia Civil, Sérgio Pereira, o diretor do Departamento de Polícia Judiciária Metropolitana (DPJM), Leonardo Barreto, e o delegado adjunto da Delegacia Metropolitana do Eusébio, Tarso Facó, falaram da condução do caso.

As camisas que foram roubadas da casa do pai de Cebolinha foram encontradas com um casal jovens com idade de 21 e 22 anos. A dupla estava no estacionamento do shopping em Messejana e foi abordados com a posse dos uniformes.

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“Na terça-feira, 29, no início da tarde, recebemos uma informação de onde estariam as camisas. Essa informação foi filtrada pelos policiais, que diligenciaram e obtiveram êxito após abordar um casal que estava no estacionamento do shopping, no bairro da Messejana, e que efetivamente estavam em poder das três camisas que foram furtadas da casa do pai do Everton (Cebolinha)”, relatou Tarso Facó.

O Delegado Tarso, condutor da investigação, prosseguiu falando sobre o depoimento do casal. Segundo os jovens, os dois conseguiram a camisa na feira da Messejana e afirmaram não conhecer o vendedor.

“Eles receberam voz de prisão, foram conduzidos a delegacia metropolitana, onde foi lavrado o termo de circunstanciado de ocorrência por receptação culposa. Segundo relato deles, eles teriam comprado as camisas de um vendedor ambulante, no domingo, 27, na feira da Messejana. Os suspeitos autuados foram liberados em seguida”, afirmou o Delegado.

Tarso Facó contou que o próximo passo da investigação será procurar os responsáveis pelo furto. De acordo com o Delegado, apesar da hipótese de os jovens serem os culpados não estar descartada, os indícios apontam que eles não são os responsáveis.

“As diligências seguirão no sentido de identificar a autoria do delito. Obvio que não podemos descartas essa possiblidade (a culpa do casal), mas os indícios que temos em mãos até o momento indicam para que o casal que estava com esses objetos não seriam os autores do furto. Por tanto, o passo seguinte da investigação é, uma vez recuperado os objetivos, identificar a autoria do furto que aconteceu na casa do pai do jogador (Everton Cebolinha)”, concluiu Facó.

Caso semelhante aconteceu com as chuteiras de ouro, prata e bronze (prêmio de artilheiro da temporada europeia) do ex-jogador Jardel. O Delegado Geral da Polícia Civil, Sérgio Pereira, falou da atuação da polícia nos dois ocorridos.

“Da mesma forma como subtraíram as chuteiras (de ouro, prata e bronze) do Jardel e coube a polícia civil fazer a localização e a entrega daqueles bem que foram furtados, a gente repetiu a mesma receita na recuperação das camisas que tem um valor emocional muito grande para o jogador”, relatou Sérgio Pereira.

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