Justiça da Itália revela teor da sentença de Robinho e conclui "desprezo em relação à vítima"

Atacante foi condenado em segunda instância a nove anos de prisão por estuprar uma mulher embriagada em boate de Milão, em 2013

A Justiça da Itália revelou o teor da sentença de nove anos de prisão do atacante Robinho pelo crime de estupro, - cometido em 2013 - nesta terça-feira, 9. A confirmação da sentença do jogador foi em dezembro do ano passado, em veredito da Corte de Apelo de Milão. O órgão italiano equivale ao Supremo Tribunal Federal (STF) no Brasil.

Foi argumentando que a pena deveria ser mantida por conta de Robinho ter demonstrado "particular desprezo em relação à vítima, que foi brutalmente humilhada". A conclusão dos juízes ocorreu mediante mensagens enviadas pelo jogador comentando sobre o caso. A corte também argumentou a investida de "enganar as investigações oferecendo aos investigadores uma versão dos fatos falsa e previamente combinada".

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O amigo de Robinho, Ricardo Falco, que estava envolvido no crime, também teve a pena de nove anos de prisão confirmada. O estupro ocorreu em 22 de janeiro de 2013, quando o então jogador do Milan e mais quatro pessoas, três não identificadas pela justiça italiana, violentaram sexualmente uma mulher embriagada em uma casa noturna de Milão. 

A defesa de Robinho pode apresentar recurso na terceira instância da Justiça da Itália, a Corte de Cassação. Os advogados do atacante já indicaram que vão recorrer da sentença e, para isso, terão prazo de 45 dias.

A condenação em primeira instância havia sido proferida em novembro de 2017. Desde então, Robinho prosseguiu sua carreira no futebol e chegou a ser anunciado como reforço para o Santos, em outubro de 2020. Porém, devido à repercussão negativa, o acordo foi suspenso.

 

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