Miniguia da Série A do Campeonato Brasileiro de 2020
Um resumo sobre a competição mais importante do futebol brasileiro, que terá término apenas em fevereiro de 2021, abordando a situação dos vinte participantes, especialmente sobre os dois cearenses
23:00 | Ago. 07, 2020
O Campeonato Brasileiro Série A de 2020 começa neste fim de semana, 8 e 9, três meses após o período original no qual deveria ter iniciado. O adiamento aconteceu devido a pandemia do novo coronavírus no Brasil, que afetou todos os estados brasileiros, gerando quase três milhões de contaminados pela Covid-19 e quase cem mil mortes, até aqui.
Para que o futebol pudesse ser retomado e o Brasileirão enfim começar, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) elaborou um rígido protocolo de segurança, aprovados pelas autoridades médicas do país, que cumprido à risca faz do esporte uma atividade de baixíssimo risco, segundo a entidade. Dentre as principais mudanças estão a proibição de torcedores no estádio, o uso obrigatório de máscaras e álcool gel por todos que não vão estar em campo, com exceção dos treinadores) e até mesmo a proibição (difícil de ser cumprida) de abraços entre os atletas e cuspidas no campo de jogo.
Sem cuspe nem abraços: veja algumas das recomendações da CBF para retorno do futebol
O formato da competição e a tabela divulgada em fevereiro (ordem dos confrontos), no entanto, seguem os mesmos, mas o campeonato vai terminar em fevereiro de 2021. Abaixo você encontra um resumo com as principais informações que precisa saber para acompanhar, de casa, mais uma edição da Série A do Campeonato Brasileiro.
Regulamento:
- Disputa em sistema de pontos corridos, com 38 rodadas (período: de 8/8/2020 a 24/2/2021)
- O clube com mais pontos ao fim do campeonato sagra-se campeão
- Os quatro clubes melhores colocados ao fim do campeonato garantem vaga na fase de grupos da Copa Libertadores da América 2021*
- Excluídos os quatro clubes classificados para a fase de grupos da Libertadores de 2021, os dois melhores colocados garantem participação na pré-Libertadores de 2021
- Excluídos os clubes que garantiram vaga na Libertadores de 2021, os seis melhores colocados garantem vaga para a Copa Sul-Americana de 2021
- Os quatro últimos colocados ao fim do campeonato serão rebaixados para a Série B do Brasileiro de 2021
*O Brasil tem sete vagas garantidas da Copa Libertadores da América, mas pode chegar a nove. Além do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil, os times brasileiros podem se classificar para o torneio vencendo a própria Copa Libertadores e/ou a Copa Sul-Americana. Para definir os times do Brasil que vão disputar o torneio continental, a Conmebol começa observando os vencedores das duas copas que ela promove. Se os vencedores delas (um, ou dois) terminarem o Campeonato Brasileiro dentro de uma das zonas de classificação para a Libertadores (fase de grupos ou pré), abre-se uma vaga a mais na competição. O mesmo vale para o campeão da Copa do Brasil, caso se encontre na mesma situação.
Informações importantes:
- Novos contratos só podem ser registrados até 11 de setembro
- Nome do atleta precisa estar no BID um dia antes da partida, para que ele possa jogar
- Cada time poderá inscrever, no máximo, 40 jogadores, até o dia 14 de agosto. Depois disso, poderá fazer até oito trocas, até 11 de setembro
- Um atleta só poderá se transferir de um clube da Série A para outro (após o início do campeonato) se tiver jogador, no máximo, seis partidas (ir apenas na súmula não conta como partida jogada).
- Depois de iniciado o campeonato, cada time só poderá receber até cinco atletas oriundos de times que também estão na Série A. Se foram atletas oriundos de um mesmo time, apenas três
Participantes:
Os Cearenses
Ceará: clube cearense mais longevo na Série A, Vovô quer uma temporada sem sustos
Chega daquela angústia de brigar contra o rebaixamento até as últimas rodadas. Na terceira participação consecutiva do Ceará na elite do Campeonato Brasileiro, algo inédito para um time cearense, a ideia é alcançar patamares mais altos, como uma vaga para a Copa Sul-Americana, por exemplo. Para fincar de vez a bandeira alvinegra na Série A, o Vovô sabe que precisa ter ambições maiores, mas sem tirar os pés do chão.
Se por um lado já trabalha com a terceira comissão técnica em 2020, por outro o Ceará larga na Série A com o melhor trabalho entre elas. Guto Ferreira chegou e em oito jogos conseguiu fazer ajustes importante no time, que resultaram numa segurança defensiva, um ataque cirúrgico, mas, principalmente, uma capacidade de adaptação ao adversário que foi muito útil para a conquista do bicampeonato da Copa do Nordeste.
Apesar de ter apostado em jogadores muito experientes, como Fernando Prass e Rafael Sobis, por exemplo, a comissão técnica acabou encontrando em peças bem menos badaladas, como Cléber e Fernando Sobral, soluções que até então vem se mostrando eficazes. Além disso, o clube foi bem na hora de contratar no começo do ano, tanto que peças como Klaus, Charles, Bruno Pacheco e Vina chegam às vésperas da estreia na Série A com status de titular.
Organizado financeiramente, o Ceará passou bem pela pandemia e acaba de receber uma boa grande da venda de Arthur Cabral para o Basel, da Suíça. O valor pode ser importante para trazer reforços pontuais.
"Rodízio, bolo e guaraná": Guto Ferreira aprova música da torcida em sua homenagem
Técnico: Guto Ferreira
Artilheiros: Vina (6) e Sobis (5)
Time base: 4-2-3-1 | Prass; Samuel Xavier, Klaus (Pagnussat), Luiz Otávio, Bruno Pacheco; Charles, Fabinho; F. Sobral, Vina, Leandro Carvalho (Rick); Cléber (Sobis)
Fortaleza: continuidade do trabalho é a aposta para marcar território na elite
O time que fez a nona melhor campanha na Série A de 2019 é praticamente o mesmo que começa a competição neste sábado, 8, pelo Fortaleza. Da turma que saiu, única baixa realmente sentida foi a de Edinho, mas para compensar o Leão trouxe outras cinco peças de ataque, quase todas para jogar pelos lados. Isso significa que o famoso 4-2-4, com dois pontas velozes, um centroavante e um outro atacante por dentro, flutuando na intermediária, continuará sendo visto.
A manutenção de Rogério Ceni como técnico é o coração do Tricolor. Tudo no clube gira em torno das preferências do treinador (que conquistou três taças em dois anos). A confiança plena da diretoria e jogadores cria a atmosfera perfeita para o clube ter metas ousadas. É claro que a permanência ainda é a prioridade, mas a experiência que o Leão teve em disputar a Copa Sul-Americana só despertou ainda mais o desejo, interno e externo, de alçar voos maiores. A disputa parelha com o Independiente-ARG deixou na boca dos tricolores um gosto de quero mais.
Apesar de Wellington Paulista começar o ano se destacando como artilheiro, é difícil apontar apenas um jogador como referência no Leão. O jogo coletivo é o que o tricolor cearense têm de mais forte, desde o goleiro Felipe Alves, que é seguro embaixo da trave, mas também exerce a função de líbero, passando pelos volantes “camisa 8”, Felipe e Juninho e chegando ao já característico quarteto de frente, que esse ano tem mais peças e chances para trocar (tecla em que Ceni sempre bateu).
A pandemia do novo coronavírus impactou, mas não desmoronou o Fortaleza. Com esforço, o clube conseguiu passar pelo momento mais crítico e por isso só deve anunciar um reforço antes da estreia (o argentino Franco Fragapane), mas a venda de Everton Cebolinha ao Benfica-POR faz a diretoria executiva respirar aliviada e pode render contratações pontuais com “o bonde andando”.
Atacante Osvaldo aponta ausência de torcida como maior desfalque desta Série A
Técnico: Rogério Ceni
Artilheiros: Wellington Paulista (6), Edson Cariús (4) e Yuri César (4)
Time base: 4-2-4 | Felipe Alves, Tinga (Gabriel Dias), Quintero, Paulão, Carlinhos (Bruno Melo); Felipe, Juninho; David, Romarinho, W. Paulista, Osvaldo
Brigam pelo título:
Flamengo
Pelas bandas da Gávea, na zona Sul do Rio de Janeiro, o Flamengo tem apenas um pensamento: o bicampeonato. O Rubro-negro desponta como o elenco mais preparado no Brasileirão e tudo indica que deve ser difícil acompanhar o ritmo do clube. Jorge Jesus saiu para o Benfica, mas o espanhol Domènec Torrent assume o time, que ainda tem um elenco recheado de craques, como Bruno Henrique, Gérson e Gabriel Barbosa, o Gabigol.
Téc: Domènec Torrent
Artilheiros: Gabriel Barbosa (11 gols) e Bruno Henrique (8)
Time base: (4-2-3-1): Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Léo Pereira, Filipe Luís; Willian Arão, Gérson; Éverton Ribeiro, Arrascaeta, Bruno Henrique; Gabigol
Palmeiras
Após dois anos figurando entre os dois principais clubes do Brasil, o Palmeiras em 2020 tem uma dura missão na Série A: provar que ainda consegue estar entre as cabeças. De início, a equipe liderada por Vanderlei Luxemburgo é favorita para conquistar vaga na Libertadores, mas ainda é vista como abaixo de Grêmio, Flamengo e Atlético-MG. Em 2019, o Verdão encerrou o Brasileirão em terceiro colocado e tem a defesa como principal trunfo para a temporada, liderada pelo goleiro Weverton e pelos zagueiros Felipe Melo e Gustavo Gomez.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Artilheiros: William (7) e Luiz Adriano (6)
Time base: (4-2-3-1): Weverton; Marcos Rocha, Felipe Melo, Gustavo Gómez, Matías Viña; Bruno Henrique (Ramires), Patrick de Paula; William, Lucas Lima, Rony; Luiz Adriano
Grêmio
A atual geração do Grêmio conquistou quase todos os títulos de relevância nacional e internacional, incluindo Libertadores e Copa do Brasil. Falta a Série A. O Imortal se junta ao Atlético-MG na briga pelo título do certame com o Flamengo e, para isso, contratou nomes como o meia Thiago Neves e o atacante Diego Souza, suprindo a iminente saída do craque Éverton Cebolinha. Além deles, a agremiação dirigida por Renato Gaúcho conta com Jean Pyerre, Matheus Henrique e a força da zaga como principais trunfos para a temporada. Terminou na quarta posição em 2019.
Técnico: Renato Gaúcho
Artilheiros: Diego Souza (8) e Luciano (3)
Time base: (4-2-3-1): Vanderlei; Victor Ferraz, Geromel, Kannemann, Cortez; Maicon, Matheus Henrique; Alisson, Jean Pyerre, Pepê (Thiago Neves); Diego Souza
Atlético-MG
Sem medir esforços para contratar jogadores como os meias Nathan e Allan, que pertenciam a clubes da Europa e hoje são os principais atletas da equipe mineira, o Atlético-MG entra na Série A para ser o adversário direto do Flamengo na briga pelo título. Comandado por Jorge Sampaoli, o Galo quer saltar da 13ª posição em 2019 para as cabeças da tabela.
Técnico: Jorge Sampaoli
Artilheiros: Nathan (3) e Jefferson Savarino (3)
Time base: (4-3-3): Rafael; Gabriel, Alonso, Réver, Arana; Allan, Nathan, Franco (Jair); Keno, Savarino, Marrony
Brigam por vaga na Copa Libertadores da América:
Athetico-PR
Sensação do futebol brasileiro nos últimos dois anos, o Athletico-PR começa a Série A do Brasileiro buscando novamente estar entre os clubes da Libertadores. A equipe terminou em quinto colocado no Brasileirão de 2019, mas de lá para cá perdeu os seus principais nomes em campo (Bruno Guimarães, Léo Pereira e Rony) e também fora dele (treinador Tiago Nunes). Dorival Júnior é o encarregado de liderar essa reformulação do Furacão, que tem o meia-atacante Nikão como principal atleta.
Técnico: Dorival Júnior
Artilheiros: Guilherme Bissoli (7) e Nikão (6)
Time base: (4-1-4-1): Santos; Adriano, Aguilar, Thiago Heleno, Márcio Azevedo; Wellington; Nikão, Érick, Léo Cittadini, Marquinhos Gabriel; Bissoli
Corinthians
O Corinthians contratou o técnico Tiago Nunes para a temporada de 2020, tido por muitos como o melhor brasileiro em atividade no País. O treinador conta com um elenco reformulado em partes, e espera conseguir levar a equipe para a Libertadores de 2021, fazendo esquecer a eliminação precoce nas fases qualificatórias da competição neste ano. O Timão terminou 2019 em oitavo colocado e tem no atacante Jô e no goleiro Cássio os principais nomes do elenco.
Técnico: Tiago Nunes
Artilheiros: Boseli (5), Éderson (3) e Luan (3)
Time base: (4-2-3-1): Cássio; Fágner, Gil, Avelar (Méndez), Carlos Augusto; Camacho, Cantillo; Ramiro, Luan, Matheus Vital; Jô
São Paulo
Contando com nomes de experiência internacional, como o meia Daniel Alves e o lateral-direito Juanfran, o São Paulo de Fernando Diniz vai buscar na Série A do Brasileiro a redenção da eliminação precoce no Paulistão. O Tricolor Paulista, que encerrou 2019 na sexta posição, deve chegar na zona da Sul-Americana sem problemas, mas busca disputar vaga na Libertadores, especialmente se o G-6 se tornar G-8 ao longo da temporada.
Técnico: Fernando Diniz
Artilheiros: Daniel Alves (5) e Alexandre pato (4)
Time base: (4-3-3): Volpi; Juanfran, Bruno Alves, Arboleda, Reinaldo; Daniel Alves, Tchê Tchê, Igor Gomes; Pablo, Vitor Bueno; Pato
Internacional
Tentando alavancar o patamar no ano de 2020, o Internacional investiu nas contratações do meia-atacante Thiago Galhardo e do técnico Eduardo Coudet, principais chegadas no ano. Contudo, as atuações após a paralisação do futebol por conta da pandemia do novo coronavírus demonstram necessidade de melhora. Entra na Série A brigando por vaga na próxima Libertadores e, para isso, conta com os líderes D'Alessandro, Paolo Guerrero e Victor Cuesta em campo. Encerrou 2019 em sétimo lugar.
Técnico: Eduardo Coudet
Artilheiros: Guerrero (7) e Thiago Galhardo (5)
Time base: (4-1-3-2): Lomba; Saravia, Fuchs, Cuesta, Moisés; Musto; Guilherme, Edenilson, Boschilia; Thiago Galhardo, Guerrero
Brigam por vaga na Copa Sul-Americana:
Red Bull Bragantino
Novato na Série A, o Red Bull Bragantino investiu pesado na contratação de jovens jogadores para formação do seu time, e o atacante Artur Victor é o maior exemplo disso, despontando como o principal jogador da agremiação. Após uma criteriosa escolha para o comando técnico no início do ano, Felipe Conceição foi o escolhido para estar à frente do atual campeão da Série B. A projeção para o Massa Bruta é terminar na zona da Sul-Americana, mas a equipe sonha com uma vaga na Libertadores.
Técnico: Felipe Conceição
Artilheiros: Ytalo (7), Arthur Victor (3) e Matheus Jesus (3)
Time base: (4-3-3): Julio Cesar; Aderlan, Léo Ortiz, Ligger, Edimar; Vitinho, Matheus Jesus, Barreto; Artur, Morato, Ytalo
Fluminense
Misturando juventude e experiência, o Fluminense chega para o Brasileirão de 2020 tentando passar longe da luta contra o rebaixamento. O Tricolor Carioca se reforçou para a temporada de 2020, contratando Odair Hellmann para o comando técnico da equipe e trazendo o ídolo Fred para o ataque. Paulo Henrique Ganso, Hudson e Nenê ainda se destacam como os principais atletas da agremiação, que terminou 2019 em 14º.
Técnico Odair Helmann
Artilheiros: Nenê (9) e Evanilson (6)
Time base: (4-1-4-1): Muriel; Gilberto, Nino, Matheus Ferraz, Egídio; Hudson; Yago Felipe, Dodi, Nenê, Ganso; Evanilson
Santos
Depois de uma temporada em que terminou em segundo colocado no Brasileirão, o Santos tinha tudo para tentar manter o bom momento. Problemas extracampo, porém, atrapalharam o processo. Atualmente sem técnico e com salários atrasados, o Peixe entra na Série A na busca de evitar ser uma segunda versão do Cruzeiro, que investiu pesado em um elenco milionário e não soube administrar, ocasionando na queda à Segundona. Pela força do time liderado por Soteldo, Sánchez e Marinho, a equipe santista deve lutar por vaga na Sul-Americana.
Técnico: Cuca
Artilheiros: Marinho (3), Arthur Gomes (2) e Eduardo Sasha (2)
Time base: (4-3-3): Vladimir; Pará, Lucas Veríssimo, Luan Peres, Felipe Jonatan; Sánchez, Alison, Pituca; Marinho, Soteldo, Kaio Jorge
Goiás
Após campanha sólida em 2019 que rendeu o 10º lugar, o Goiás chega para o Brasileirão de 2020 tentando repetir o que aconteceu no ano passado: fugir do rebaixamento sem problemas. Ney Franco foi mantido como treinador do clube, que ainda perdeu o atacante Michael, principal baixa para a temporada. Por outro lado, a agremiação se reforçou com nomes conhecidos, como o atacante Victor Andrade e o volante Sandro, que se destacam no elenco.
Técnico: Ney Franco
Artilheiros: Rafael Moura (3) e Daniel Bessa (3)
Time base: (4-2-3-1): Tadeu; Pintado, Fábio Sanches, Rafael Vaz, Jefferson; Sandro, Gilberto Júnior (Ratinho); Victor Andrade, Daniel Bessa, Keko; Rafael Moura
Bahia
Após lutar pela Libertadores por boa parte do Brasileirão de 2019, o Bahia viu a inconsistência atacar a equipe no fim, que encerrou em 11º na classificação. A ideia para 2020, portanto, é buscar a regularidade na luta por uma vaga no principal torneio internacional do continente. Roger Machado foi mantido como treinador e conta com um elenco milionário nas mãos, que trouxe o meia Rodriguinho e também os atacantes Rossi e Clayson. O atacante Gilberto segue como o principal jogador.
Técnico: Jorge Machado
Artilheiros: Gilberto (7) e Élber (5)
Time base: (4-2-3-1): Anderson (Douglas); João Pedro, Lucas Fonseca, Juninho, Juninho Capixaba; Gregore, Flávio; Élber, Rodriguinho, Rossi (Clayson); Gilberto
Brigam por permanência:
Atlético-GO
Com identidade visual nova, o Atlético-GO quer mudar a gangorra que viveu nos últimos anos dez anos, em que cinco esteve na Série A. Sob o comando de Vagner Mancini, o Dragão, quarto colocado na Série B de 2019, quer tentar a permanência na primeira divisão e iniciar um processo para virar uma agremiação frequente na elite do futebol nacional. A agremiação goiana aposta suas fichas no artilheiro Renato Kayser, reforço que já se tornou o destaque do ano.
Técnico: Vagner Mancini
Artilheiros: Renato Kayser (7) e Matheusinho (6)
Time base: (4-2-3-1): Kozlinski; Reginaldo, Oliveira, Gilvan, Nicolas; Édson, Marlon Freitas; Matheuzinho, Jorginho, Ferrareis, Renato Kayser
Botafogo
Ao terminar o Brasileirão de 2019 em 15º, o Botafogo viu a necessidade de mudar. A aposta agora não é só em jovens jogadores, mas também em atletas de renome mundial. O meia japonês Keisuke Honda e o atacante marfinense Salomon Kalou lideram a equipe na luta contra o rebaixamento, que tem Paulo Autuori no comando técnico.
Técnico: Paulo Autuori
Artilheiros: Bruno Nazário (5) e Pedro Raúl (5)
Time base: (4-3-3): Gatito Fernández; Barrandeguy, Benevenuto, Kanu, Danilo Barcelos; Caio Alexandre, Bruno Nazário, Honda; Kalou, Luis
Coritiba
O Coritiba retorna à Série A do Campeonato Brasileiro no aniversário de 35 anos da sua primeira conquista nacional após terminar em terceiro colocado na Série B de 2019. A equipe, liderada pelo treinador jovem Eduardo Barroca, tem como luta primária a permanência na primeira divisão. No Coxa, os jogadores para ficar de olho são os atacantes Rafinha, de 36 anos, e Igor Jesus, de 19.
Téc: Eduardo Barroca
Artilheiros: Robson (4) e Rafinha (4)
Time base: (4-3-3): Muralha; Patrick Vieira, Rodolpho, Sabino, William Matheus; Nathan Silva, Matheus Sales, Thiago Lopes; Rafinha, Igor Jesus, Robson
Sport-PE
Vivendo problemas financeiros há alguns anos, o Sport conseguiu o acesso à Série A no ano passado terminando em segundo lugar. Contudo, neste ano, os resultados não chegaram ainda. A equipe nem se classificou para as finais do Pernambucano, lutando no quadrangular do rebaixamento no Estadual. O treinador do Leão da Ilha é Daniel Paulista, que chega com a dura missão de escapar do rebaixamento. O comandante tem o trabalho de recuperar nomes em baixa, como Hernane. Willian Farias, contudo, é o jogador para ficar de olho.
Técnico: Daniel Paulista
Artilheiros: Hernane (5) e Leandro Barcia (4)
Time base: (4-2-3-1): Maílson; Patric, Iago Maidana, Adryelson, Sander; João Igor, Willian Farias; Leandro Barcia, Jonathan Gómez, Marquinhos; Hernane
Vasco
Após escapar do rebaixamento na temporada passada terminando em 12º, o Vasco tenta em 2020 replicar o feito. E, para isso, o Gigante da Colina tem no seu comando técnico Ramon Menezes, jovem treinador. Em campo, a equipe investiu no atacante argentino Germán Cano, que vem se destacando como o principal jogador do time no ano. Além dele, o também atacante Talles Magno, cria da base vascaína, é um atleta para ficar de olho.
Técnico: Ramón Menezes
Artilheiros: German Cano (9) e Werley (2)
Time base: (4-1-4-1): Fernando Miguel; Yago Pikachu, Ricardo Graça, Leandro Castán, Henrique; Andrey; Vinicius, Fellipe Bastos (Raul), Benitez, Talles Magno; Gérman Cano