Ministério Público descarta pedir torcida única no próximo Clássico-Rei

O tema chegou a ser ventilado depois das confusões no Clássico-Rei realizado na Série A, em novembro, quando foram registrados diversos episódios de violência

15:34 | Jan. 16, 2020

Por: Lucas Mota
Festa das torcidas de Ceará e Fortaleza em Clássico-Rei realizado na Série A de 2019 (foto: FCO FONTENELE)

Apesar das confusões registradas no último Clássico-Rei, em novembro, Fortaleza e Ceará devem ter seus torcedores presentes no Castelão para o primeiro embate entre as equipes em 2020, marcado para o dia 1º de fevereiro, pela Copa do Nordeste. O Ministério Público, através do coordenador Núcleo de Desporto e Defesa do Torcedor (Nudtor), Edvando França, descartou pedir torcida única para o jogo.

O tema foi ventilado depois das confusões no Clássico-Rei realizado na Série A, quando foram registrados diversos episódios de violência nas arquibancadas do Castelão. Na ocasião, a soma de acontecimentos ligou o sinal de alerta no Ministério Público, na época.

Entretanto, a possibilidade foi descartada para o primeiro Clássico do ano. "Nós não pensamos em torcida única. A ideia é manter o que vem acontecendo com as torcidas dos dois times. Vamos procurar se certificar de cuidados", afirmou Edvando França ao Esportes O POVO.

No Clássico marcado para o dia 1º fevereiro, o Fortaleza será o mandante da partida. Por enquanto, não foi definido a carga de ingressos, nem se será mantida a distribuição de 70% para a torcida do mandante e 30% para os visitantes. A prática passou a ser adotada em 2019, quando o Ceará iniciou este tipo de divisão no embate contra o Leão, no primeiro turno da Série A.

No jogo da volta, o Tricolor adotou o mesmo sistema de distribuição.

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