Se chegar a 2022, Tite terá a maior continuidade da história da Seleção

Tite seguirá no comando da Seleção Brasileira. Nesta quarta-feira, o treinador teve o contrato renovado pela Confederação Brasileira de Futebol, assim como o coordenador Edu Gaspar, até o final da Copa do Mundo de 2022, no Catar. A prorrogação do acordo coloca Tite em condição de fazer história pelo Brasil. Se continuar à frente da [?]

08:15 | Jul. 26, 2018

Tite seguirá no comando da Seleção Brasileira. Nesta quarta-feira, o treinador teve o contrato renovado pela Confederação Brasileira de Futebol, assim como o coordenador Edu Gaspar, até o final da Copa do Mundo de 2022, no Catar. A prorrogação do acordo coloca Tite em condição de fazer história pelo Brasil.

Se continuar à frente da equipe canarinho até o final de seu contrato, o gaúcho será dono da maior passagem contínua de um treinador pela Seleção Brasileira. Depois de trajetória vitoriosa no Corinthians, pelo qual foi campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes em 2012, o técnico estreou pela Seleção no dia 1º setembro de 2016, em vitória sobre o Equador. Como a final da Copa de 2022 será no dia 18 de dezembro, o técnico somaria seis anos, três meses e 17 dias seguidos no comando da equipe.

Segundo dados da CBF, esta seria a maior passagem contínua de um treinador em toda a história da Seleção Brasileira. Ele superaria Flávio Costa, que comandou o Brasil pela primeira vez em 14 de maio de 1944, em goleada por 6 a 1 sobre o Uruguai em São Januário (junto do então técnico do São Paulo, o português Joreca). Sua despedida foi no dia 16 de julho de 1950, na derrota brasileira para o Uruguai na final da Copa do Mundo daquele ano, o famoso Maracanaço. Entre sua estreia e seu último jogo, Flávio Costa ficou seis anos, dois meses e três dias à frente da Seleção.

Mesmo se Tite ficar até o final de seu contrato no comando da equipe brasileira, ele ainda terá que continuar no cargo até 2024 para ser o treinador com mais tempo de Seleção. Zagallo é o treinador que mais comandou o Brasil no geral, tendo duas passagens longas (1970 a 1974 e 1994 a 1998), totalizando sete anos e dez meses, e atuando em um jogo em 1967, um em 1968 e outro em 2002. Carlos Alberto Parreira foi o treinador verde e amarelo em 1983 e também teve duas passagens extensas pelo Brasil (1991 a 1994 e 2003 a 2006) que totalizam pouco mais de sete anos.

Gazeta Esportiva