?Me arrependo de ter ficado no mesmo clube por 22 anos?, diz Wenger
Após 22 anos no comando do Arsenal, declaradamente seu clube de coração, Arsene Wenger encerrou o vínculo no final da última temporada. Ainda sem clube, o treinador francês se mostrou arrependido do longo período que ficou no clube inglês. ?Me arrependo talvez de ter ficado no mesmo clube por 22 anos. Eu sou uma pessoa que [?]
19:45 | Jul. 17, 2018
Após 22 anos no comando do Arsenal, declaradamente seu clube de coração, Arsene Wenger encerrou o vínculo no final da última temporada. Ainda sem clube, o treinador francês se mostrou arrependido do longo período que ficou no clube inglês.
?Me arrependo talvez de ter ficado no mesmo clube por 22 anos. Eu sou uma pessoa que gosta de se mover, no entanto, também gosto de um desafio. Só que eu acabei sendo um prisioneiro dos meus próprios desafios?, afirmou o treinador à rádio francesa RTL.
O técnico ainda ressaltou que abdicou de momentos com sua família e entes próximos para ir ?em busca do que ama?. ?Me arrependo por ter sacrificado tudo porque eu reconheço que machuquei muito as pessoas em minha volta. Negligenciei muitas pessoas, negligenciei minha família, negligenciei muitas pessoas próximas?, declarou.
?No fundo, o homem obsessivo é um egoísta na busca pelo que ama. Ele ignora muitas coisas. Mas, ao mesmo tempo, tem um osso para perseguir?, completou.
Três vezes campeão do Campeonato Inglês com o Arsenal, Wenger revelou ter rejeitado propostas para treinar a seleção francesa, mas fugiu ao ser questionado se os convites foram antes ou depois do período em que Raymond Domenech esteve à frente dos Bleus (2004 a 2010). ?Tive a oportunidade inúmeras vezes de ser o técnico da França. Não tenho certeza se foi antes ou depois de Domenech?, disse.
Por fim, foi perguntado se Patrick Vieira e Thierry Henry, ídolos dos franceses e dirigidos pelo comandante na conquista invicta dos Gunners no Campeonato Inglês de 2003-04, vão ser bons treinadores, Wenger foi enfático e exaltou a qualidade de ambos.
?Muitas vezes me perguntam se Thierry Henry e Patrick Vieira vão ser bons treinadores e eu sempre respondo que sim. Eles têm todas as qualidades, são inteligentes, sabem futebol, têm excelente habilidade, mas querer sacrificar o que precisa ser sacrificado é uma obsessão que gira em torno de sua cabeça dia e noite?, finalizou.
Gazeta Esportiva