Alckmin nomeia Resende, Mello, Barbosa e Arida no núcleo de economia da transição

16:53 | Nov. 08, 2022

Por: Agência Estado

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), coordenador do processo de transição, nomeou nesta terça-feira quatro economistas para o núcleo de economia da passagem de bastão de governo: André Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Persio Arida.

O Broadcast Político, sistema de notícias e tempo real antecipou nesta segunda, 7, que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) buscava montar uma equipe de economia que fosse de Lara Resende e Persio Arida, liberais e formuladores do Plano Real, a Nelson Barbosa, economista considerado heterodoxo e ex-ministro da Fazenda de Dilma Rousseff (PT). Mello, por sua vez, assessorou a campanha de Lula na área da economia.

"São quatro grandes economistas, pessoas com larga experiência", disse Alckmin em coletiva de imprensa, reforçando que participar da equipe de transição não significa, necessariamente, passaporte para a Esplanada dos Ministérios no novo governo.

Acompanhavam Alckmin a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o coordenador do grupo técnica da transição, Aloizio Mercadante, e os deputados federais reeleitos Rui Falcão (PT-SP), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Reginaldo Lopes (PT-MG), líder do PT na Câmara.

Grupos de trabalho

O ex-ministro Aloizio Mercadante foi nomeado coordenador do grupo técnico da transição. Serão 31 grupos técnicos de trabalho, esclareceu Alckmin.

Além disso, Alckmin assinou três portarias: a primeira institui o gabinete de transição governamental; a segunda designa os coordenadores; e a terceira solicita ao Tribunal de Contas da União (TCU) cópias de contas, auditorias, monitoramentos e outros documentos que ajudem na troca de governo.

Além de Mercadante, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, foi confirmada coordenadora da articulação política e o ex-deputado Floriano Pesaro, na coordenação executiva da transição.

"Vamos, todo dia, anunciando o núcleo que vai organizar o trabalho de transição. Não tem número limitado, pode ter mais pessoas", disse Alckmin. O governo de transição tem direito a 50 pessoas, mas trabalhará com voluntários.