Lula analisa orçamento e afirma que Bolsonaro "quebrou o Brasil"
Presidente eleito apresentou panorama do governo atual e abordou os desafios da nova gestãoO presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compartilhou, nesta sexta-feira, 4, nas redes sociais uma publicação em que analisa o governo de Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que o atual mandatário “quebrou o Brasil”.
No texto, Lula considerou o orçamento secreto como o maior escândalo de corrupção da história brasileira e que, para mantê-lo, Bolsonaro tirou dinheiro de setores importantes para a população.
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O presidente eleito afirmou que, na saúde, Bolsonaro desmontou programas de sucesso, como o Farmácia Popular - programa que o petista planeja retomar - e realizou o maior aumento da década no preço dos medicamentos.
Na educação, por exemplo, Lula também apontou que Bolsonaro vetou o reajuste no valor da merenda escolar.
“Não tem orçamento para medicamentos, para a merenda das crianças, muito menos para o auxílio que ele tão desesperadamente anunciou em sua propaganda eleitoral”, escreveu.
Nesta quinta-feira, 3, a equipe de transição da nova gestão, coordenada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), se reuniu com o relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB), para discutir a inclusão das propostas da nova gestão no planejamento orçamentário de 2023.
No encontro, a manutenção do Auxílio Brasil foi uma das questões discutidas.
Apesar de ter sido bastante citado pela campanha de Bolsonaro durante as eleições, o valor de R$ 600 do benefício não está previsto no orçamento do ano que vem.
A gestão de Lula afirmou que o gabinete de transição considera o valor atual oferecido pelo programa - que voltará a ser chamado de “Bolsa Família” - uma prioridade. A equipe negocia PEC para aumentar teto dos gastos públicos e manter o benefício.
“Para pagá-lo em janeiro há a necessidade de, até 15 de dezembro, termos a autorização e tudo tem de ser muito rápido. Tem de haver uma série de procedimentos, então a rapidez e a agilidade é muito importante”, explicou Geraldo Alckmin.