PRF nega omissão em atos golpistas nas rodovias e anuncia 306 desobstruções 

O diretor de operações, Inspetor Djairlon, reforçou a proatividade da PRF diante das manifestações golpistas e negou que a corporação tenha sido passiva diante dos atos

Representantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizaram uma coletiva de imprensa, nesta terça-feira, 1º de novembro, para negar a omissão contra os atos realizados por grupos golpistas que protestam contra resultado da eleição, que deu vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo o diretor de operações, Inspetor Djairlon, a corporação montou um gabinete de crise para agir rapidamente contra as ocupações de rodovias, o que possibilitou, segundo o militar, a desobstrução de 306 vias interditadas até as 12 horas desta terça. Ele afirmou que, no momento, não há mais ponto de interdição e bloqueio, mas pontos de concentração, o que não impede a livre circulação das vias.

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"Então, a PRF, como bem disse o inspetor Territo, com apoio integrado com outras forças de segurança, Polícia Federal, Força Nacional de Segurança Pública, policiais militares nos status, já foi possível desobstruir 306 locais (...) Nesse momento, a partir das 23 horas de ontem, a gente não tem mais aumento de pontos de interdição, apenas de redução", explicou o inspetor.

O militar conduziu ainda uma cronologia dos atos deste o último domingo. "No dia 30, às 9h15min, nós tivemos a nossa primeira interdição no Mato Grosso do Sul. No dia 31, ou seja, praticamente 4 horas após esse número já era de 134 interdições. À noite, já eram 290. No dia 31 já próximo das 00h de hoje já eram 421 interdições, foi o ápice desse movimento. Agora, neste exato momento, nós temos 267, provavelmente esse número já não é o mesmo, está alterando a cada minuto para baixo, o que é bom".

Em seu pronunciamento, Djairlon reforçou a proatividade da PRF diante das manifestações golpistas. A defesa deve-se a uma série de críticas que a corporação vem recebendo em diversos locais diante uma eventual passividade no enfrentamento dos atos bolsonaristas.

"A gente observa que em momento algum a Polícia Rodoviária foi passiva, pelo contrário, ela sempre buscou a resolução do problema nos primeiros instantes. Inclusive, no dia 30, a gente já tinha equipes de reforço atuando, elas entraram um pouco mais tarde para a gente acompanhar como seria o desenrolar do resultado da eleição. Então nós tínhamos uma equipe de reforço para acompanhar os primeiros pontos de interdição", concluiu o membro da PRF.

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