Atos golpistas nas rodovias do Ceará foram dispersados após negociação com a PRF
Foram registradas quatro ocorrências envolvendo a interdição do fluxo de veículos no Ceará, sendo duas em Fortaleza, uma em Pacajus e uma em Brejo Santo
12:53 | Nov. 01, 2022
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Ceará divulgou informações acerca de atos de grupos golpistas que realizaram bloqueios em rodovias federais no Ceará após a derrota eleitoral de Jair Bolsonaro (PL) na disputa contra o ex-presidente Lula da Silva (PT). A PRF dialogou com manifestantes e conseguiu encerrar todos os bloqueios registrados no Estado.
De acordo com o policial rodoviário federal Diohene Lourenço, foram registradas quatro ocorrências envolvendo o bloqueio e a interdição do fluxo de veículos no Ceará. Todas elas ocorreram na BR-116, sendo uma em Pacajus (km 45), duas em Fortaleza (km 3 e km 15) e uma em Brejo Santo (km 505).
“A PRF resolveu as ocorrências rapidamente através do diálogo e da negociação a fim de evitar que o bloqueio se estendesse por muito tempo. Isso nos quilômetro 45, em Pacajus, e no quilômetro 3, em Fortaleza”, informou o agente.
Já nos quilômetros 15 e 505, a PRF informou que os atos se estenderam um pouco mais. No primeiro, das 21h do dia 31 às 5h do dia 1° de novembro e no último ponto das 1h30min às 6h30min de hoje. De acordo com o órgão, a atuação visou garantir o direito constitucional de ir e vir dos outros cidadãos. Inclusive, alertando os grupos sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acerca da ilegalidade de se bloquear o fluxo dos demais usuários da rodovia.
Ainda segundo Diohene, neste momento não há nenhum ponto de interdição nas rodovias do Ceará. “É importante dizer que estamos com efetivo reforçado, policiais convocados, gabinete de crise montado e em contato direto com outros órgãos, inclusive com o Choque da Polícia Militar, para que possamos dar uma resposta imediata e eficiente a qualquer outra manifestação que venha a causar transtorno à livre circulação nas rodovias”, conclui.