The New York Times diz que eleição brasileira "vai definir o futuro do planeta"
No vídeo de seis minutos, o jornal critica a forma como Bolsonaro conduziu a pauta ambiental e lembra que Lula promete acabar com o desmatamento na Amazônia
Um vídeo, publicado pelo jornal norte-americano The New York Times, diz que a eleição presidencial no Brasil "vai definir o futuro do planeta". Além disso, afirma que o vencedor "herdará o controle de mais da metade da floresta amazônica". A disputa é travada pelo ex-presidente Lula (PT) e o atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PT).
No conteúdo de seis minutos, o jornal critica a forma como Bolsonaro conduziu a pauta ambiental, além de citar medidas adotadas pelo governo, como o desmonte das agências de fiscalização, o aumento do desmatamento, o descaso de Bolsonaro com as terras indígenas e sua relação com o agronegócio.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
On Sunday, Brazilians go to the polls to elect their next president. But at stake is something far more important than the leadership of the largest economy in South America. pic.twitter.com/WKbaX9sdF0
"As elites do agronegócio brasileiro o amam por isso. Eles fizeram bilhões conforme ele transformava a floresta em terras agrícolas”, diz parte do vídeo.
O vídeo traz ainda uma passagem com a indígena brasileira Txai Suruí, que denunciou a gestão ambiental de Bolsonaro no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), falando que esta eleição "é a última chance de salvar a Amazônia".
Txai Suruí reforça o discurso: "Você também precisa da Amazônia para sobreviver e em breve seu destino vai ser decidido por um desses homens".
A respeito de Lula, o NYT recorda que o petista promete acabar com o desmatamento na Amazônia e que nos mandatos anteriores ele "provou ser duro com o crime ambiental e entregar resultados".
O jornal diz ainda que, nos anos 2000, o petista adotou medidas agressivas para salvar a Amazônia. “Ele criou novas áreas de conservação que eram maiores do que todo o Reino Unido, cobrou bilhões em multas ambientais e inventou um sistema de satélite (para monitorar a derrubada de árvores) que Bolsonaro vem ignorando".