Izolda nega conversa com Lula para integrar Ministério da Educação em eventual governo
Governadora esteve reunida com o petista na última terça-feira, 18A governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido), negou que tenha conversado com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a possibilidade de integrar o Ministério da Educação em um eventual governo do petista. "Não, não. De jeito nenhum", disse a gestora ao ser questionada sobre o assunto.
A chefe do Executivo estadual esteve reunida com o presidenciável durante a última terça-feira, 18, para participar da gravação de mensagem de apoio à campanha do candidato do PT, em São Paulo. O político disputa o segundo contra Jair Bolsonaro (PL).
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"(Conversamos sobre) o nosso apoio, a nossa luta, o nosso compromisso de lutar muito para nós termos um segundo turno vitorioso pelo que nós defendemos aqui no Ceará. Se Deus quiser, a maioria do povo brasileiro, nós podermos fazer uma escolha que coloque o País em uma rota mais aprumada, mais acertada", destacou a gestora.
A governadora registrou o encontro da última terça nas redes sociais e ressaltou na legenda da publicação: "Seguimos firmes, sempre em defesa da democracia. Para o Brasil voltar a ser feliz e o Ceará seguir avançando".
Izolda declarou apoio a Lula ainda no primeiro turno das eleições. Os dois políticos já haviam se encontrado no dia 30 de setembro, quando o petista esteve em Fortaleza para participar de ato favorável a candidatura do governador eleito Elmano de Freitas (PT).
Segundo o colunista do O POVO Carlos Mazza, na ocasião, o presidenciável do PT convidou a governadora a se filiar à legenda. “O Lula mesmo falou isso, que, da nossa parte, seria uma honra”, reforçou Elmano.
A chefe do Executivo estadual era filiada ao PDT até julho de 2022, mas saiu da sigla após ser preterida pelo ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT) na disputa pelo Palácio da Abolição nas eleições deste ano. A decisão ocasionou racha entre os dois partidos, encerrando uma aliança governista que durava mais de 16 anos.
Colaborou Ísis Tavares/Especial para O POVO