Acilon diz Governo do Estado pressionou prefeitos para apoio a Lula
Presidente estadual do PL afirma que gestores foram ameaçados com corte de verbas e suspensão de convênios para não apoiarem Jair BolsonaroPorta-voz da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Ceará, o prefeito de Eusébio e presidente estadual do PL, Acilon Gonçalves, afirmou que houve “muita pressão” do Governo do Estado para que prefeitos apoiassem a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no 1º turno das eleições presidenciais.
Sem citar nomes, Gonçalves citou que gestores filiados ao seu partido teriam sido ameaçados com corte de verbas e suspensão de convênios caso declarassem apoio à candidatura de Bolsonaro.
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“É muito difícil você lidar com uma situação onde o prefeito tem finanças apertadas e tem uma dependência forte de dinheiro extra do Estado. Então, houve muita pressão em cima disso e alguns, infelizmente, não mantiveram-se firmes com o partido”, disse o dirigente partidário.
“São coisas relatadas pelos prefeitos. Talvez, nem tenha tido a ameaça, nem tenha tido a pressão, mas houve um sentimento de possibilidade de prejuízo e diante de uma possibilidade muitos sucumbiram, complementou.
No Ceará, dez municípios são administrados por prefeitos filiados ao PL. Destes, porém, apenas três trabalham pela reeleição de Bolsonaro. Além de Acilon, em Eusébio, o presidente é apoiado por Bruno Gonçalves, em Aquiraz, filho de Acilon, e por Giordanna Mano, em Nova Russas.
Nas três cidades, o presidente do PL diz acreditar que Bolsonaro sairá mais votado nas urnas do que Lula no dia 30 de outubro, o que não aconteceu no 1º turno, quando o petista venceu nos 184 municípios cearenses.
Em Eusébio, o atual presidente obteve 38,30% dos votos válidos, contra 53,06% de Lula. Em Aquiraz, o petista alcançou 62,63% da votação, ante a 30,03% de Bolsonaro. Já em Nova Russas, o placar foi ainda mais elástico (68,95% a 24,18%).
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