Malafaia insinua que clérigos em Aparecida são "apadrinhados de Lula"
Pastor também classificou como "conversa fiada", acusações de que Bolsonaro teria aproveitado sua passagem pela cerimônia para benefício eleitoralO líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, pastor Silas Malafaia, se contrapôs às acusações de que o presidente Jair Bolsonaro (PL), teria usado sua passagem pelo Santuário Nacional de Aparecida como benefício eleitoral. Ele ainda insinuou que ClérigosPessoas que fazem parte da eclesiástica, que exercem o sacerdócio.
católicos se alinham com o ex-presidente Lula (PT).
“Se um cara que não é evangélico chega na minha igreja, ele tem acesso. Como é que um cara que é católico e chega na Igreja Católica não tem acesso? Ou é porque Lula não foi, e eles são apadrinhados de Lula?", disse o pastor à Folha de S.Paulo, nesta quinta-feira, 13.
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A passagem de Bolsonaro na cerimônia provocou alvoroço entre os fiéis presentes, tanto apoiadores quanto opositores. "Essa que é a questão. O que Lula faz, pode. O que Bolsonaro faz, não pode. Essa conversa fiada enche o saco”, emendou.
Segundo Malafaia, que é um dos principais cabos eleitorais de Bolsonaro no segmento evangélico, o mandatário não errou em nenhum momento na cerimônia. "Primeiro que ele não foi pedir voto. Tenho os vídeos aqui. A passagem de Bolsonaro dentro da Basílica, o povo ovacionando, ele calado, não aperta a mão, não para. Então essa conversa é fiada, na minha opinião”.
O pastor também disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foi à cerimônia com receio da repreensão dos populares. "E por que Lula não foi lá? Ficou com medo de ser chamado de ladrão?"
Ele também comentou a respeito das cenas em que apoiadores de Bolsonaro hostilizam profissionais da imprensa do lado de fora do local. "Bolsonaro agora vai controlar pessoas? Cada um é responsável por suas asneiras e seus acertos. Não posso transferir para o presidente atitudes erradas de um evangélico que faz uma loucura, que bate em alguém porque vota em Lula, ou porque xinga. Numa multidão de gente, tem cara que não tem senso”, considerou.