Teste de integridade solicitado por militares aponta 100% de segurança nas urnas eletrônicas
Em pronunciamento em sessão plenária, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes reiterou a seguridade das urnas eletrônicas e destacou os resultados dos testes de integridadeO presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, divulgou na sessão plenária da última quinta-feira, 6, o desempenho do Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas. Segundo Moraes, o teste reafirmou a segurança das urnas e da votação eletrônica. O mesmo teste fazendo uso da biometria, como solicitado por militares, também teve 100% de aprovação.
No momento da sessão plenária, o presidente do TSE destacou que o teste foi realizado pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) momentos antes do início da votação. Foram 641 seções eleitorais distribuídas em todo país.
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Além do Teste de Integridade tradicional e realizado em anos anteriores, foi feito também projeto-piloto do Teste de Integridade com biometria. Moraes comunicou que a aprovação do novo processo foi de 100% nas 58 seções eleitorais em que o teste foi realizado, contando com a participação de 2.044 eleitores voluntários. Ele afirmou que esse número representa 12,9% do eleitorado presente nessas seções.
O projeto-piloto do Teste de Integridade com biometria, realizado pela primeira vez em 2022, foi solicitado pelas Forças Armadas com a prerrogativa de que o teste representaria maior segurança e confiabilidade no processo eleitoral.
Como funciona o projeto-piloto do Teste de Integridade com biometria?
Após o término da votação e deixar o local, o eleitor é convidado para fazer parte do projeto-piloto e realizar o teste com biometria. Ao aceitar o convite, os eleitores são direcionados à outra sala, no mesmo local de votação. O teste consiste apenas em posicionar o dedo no leitor biométrico para identificação naquela seção de teste.
De acordo com o Calendário eleitoral, até o dia 29 de novembro de 2022 devem ser publicados no Portal da Corte Eleitoral os relatórios conclusivos sobre a fiscalização realizada no teste de integridade das urnas. O procedimento está sendo realizado pela empresa de auditoria externa contratada para acompanhar os trabalhos.
20 anos do teste de integridade
A Justiça Eleitoral realiza o teste de integridade das urnas eletrônicas desde 2002. A comprovação de integridade é feita por meio da simulação de uma votação normal no dia da eleição, a diferença é que o teste é realizado nos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). O intuito é verificar se os votos depositados em papel batem com os armazenados nas urnas. “São vinte anos de absoluta lisura das urnas eletrônicas com comprovação imediata do Teste de Integridade”, afirmou Alexandre de Moraes.
Este ano a auditoria foi planejada para que testasse uma quantidade maior de equipamentos. A decisão foi do Tribunal Superior Eleitoral. A modificação tem o objetivo de alcançar maior visibilidade da transparência do processo eleitoral.