Eduardo Leite anuncia neutralidade no 2º turno da eleição presidencial

Tucano rejeita apoiar tanto o ex-presidente Lula (PT) como o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL)

O ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB), que concorre ao Palácio Piratini no segundo turno com o ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL), anunciou ontem que vai se manter neutro na disputa pelo Palácio do Planalto entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

Leite disse que seu lado "é o do Rio Grande" e que "não se trata de ficar em cima do muro". Em 2018, quando concorreu ao governo gaúcho contra o então governador, José Ivo Sartori (MDB), Leite declarou apoio a Bolsonaro no segundo turno da corrida presidencial contra o candidato petista Fernando Haddad.

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O tucano chegou à segunda etapa da corrida eleitoral por uma margem de pouco menos de 2,5 mil votos, contrariando as pesquisas de intenção de voto que o apontavam como líder na corrida ao Piratini. Candidato de Bolsonaro, Onyx venceu o primeiro turno, e o tucano precisou esperar a contagem dos votos das últimas urnas para deixar Edegar Pretto (PT) para trás.

Segundo turno

A disputa no Rio Grande do Sul, conforme avaliaram interlocutores ligados aos partidos, agora é uma questão matemática: é preciso buscar os votos de Pretto sem perder aqueles já alcançados dentro do eleitorado mais conservador do PSDB - que poderia debandar para o lado de Onyx no caso de uma associação mais formal com o PT de Lula.

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