Ex-presidente Fernando Henrique declara apoio a Lula no 2º turno: "Pela democracia"

Ex-presidente tucano divulgou mensagem nas redes sociais

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) declarou apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa do segundo turno das eleições presidenciais brasileiras. O petista concorre contra o atual chefe do executivo, Jair Bolsonaro (PL).

"Neste segundo turno voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social. Voto em Luiz Inácio Lula da Silva", disse o tucano em mensagem publicada nas redes sociais.

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— Fernando Henrique Cardoso (@FHC) October 5, 2022

Minutos após a publicação de FHC, o petista, também nas plataformas digitais, agradeceu o apoio. "Pela democracia e pela inclusão social. Obrigado pelo seu voto e confiança. O Brasil precisa de diálogo e de paz", disse.

Os dois ex-presidente foram rivais históricos na disputa pelo Palácio do Planalto. Antes de ser eleito pela primeira vez em 2002, quando venceu José Serra (PSDB), o petista havia sido superado nas duas eleições anteriores pelo tucano.

O posicionamento ocorre após FHC não ter votado no primeiro turno. Aos 91 anos, a participação no pleito para o político é facultativa. Ele já havia divulgado uma nota, em setembro, defendendo voto pró-democracia.

"Peço aos eleitores que votem no dia 2 de outubro em quem tem compromisso com o combate à pobreza e à desigualdade, defende direitos iguais para todos independentemente da raça, gênero e orientação sexual, se orgulha da diversidade cultural da nação brasileira, valoriza a educação e a ciência e está empenhado na preservação de nosso patrimônio ambiental, no fortalecimento das instituições que asseguram nossas liberdades e no restabelecimento do papel histórico do Brasil no cenário internacional", disse na época.

As declarações de FHC ocorrem em meio a disputa dos presidenciáveis por apoio político no segundo turno. Bolsonaro recebeu suporte em três dos maiores colégios eleitorais do País. O chefe do Executivo fechou alianças com os governadores reeleitos Romeu Zema (Novo) e Cláudio Castro (PL), de Minas Gerais e Rio de Janeiro, respectivamente.

O candidato do PL também contará com apoio de Rodrigo Garcia (PSDB), derrotado no 1º turno das da disputa pelo governo paulista.

Lula, por sua vez, recebeu o apoio do PDT de Ciro Gomes, que foi quarto colocado na disputa para a Presidência da República em 2022. “Tomamos uma decisão unânime, sem um voto contrário. Eu repeti isso três vezes para que se tivesse voto contrário poderia registrar em ata, está gravado, a decisão de apoiar o mais próximo da gente, que é a candidatura do Lula, que eu chamo de candidatura do 12 + 1", disse Carlos Lupi, presidente nacional da sigla, durante o anúncio.

O ex-governador do Ceará gravou um vídeo, no qual não cita o nome do petista ou de seu partido, mas endossa o posicionamento da sigla. "Meus amigos e minhas amigas, acabamos de realizar uma reunião da executiva nacional ampliada do PDT em que por unanimidade nós tomamos uma decisão. E eu gravo esse vídeo pra dizer que acompanho a decisão do meu partido, o PDT. Frente às circunstâncias é a última saída", disse o pedetista.

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