Conheça os parlamentares cearenses estreantes na Câmara dos Deputados

Eles terão mandato entre 2023 e 2026

O Ceará elegeu no último domingo, 2, 22 deputados federais nas eleições 2022. Esse é o número de cadeiras a que o Estado tem direito na Câmara Federal. Saiba quem são os estreantes na Casa terão mandato entre 2023 e 2026. 

Câmara dos Deputados

André Fernandes (PL)

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Com trajetória iniciada com vídeos no youtube, André Fernandes foi o deputado federal mais votado do Ceará
Com trajetória iniciada com vídeos no youtube, André Fernandes foi o deputado federal mais votado do Ceará (Foto: AURÉLIO ALVES)

André Fernandes de Moura nasceu no dia 10 de Dezembro de 1997, na cidade de Iguatu, na região Centro-Sul do Ceará. Ele é filho de Marilene de Moura Fernandes e do pastor da Assembleia de Deus Alcides Fernandes da Silva, eleito deputado estadual nas eleições deste ano.

No site de Assembleia Legislativa, o parlamentar se considera defensor "da família, dos bons costumes, da polícia, do cidadão de bem e da legítima defesa". O parlamentar também se coloca contra o aborto e a "ideologia de gênero", termo não reconhecido pelo mundo acadêmico, mas usado por grupos conservadores contrários aos estudos de identidade de gênero.

Foi com essas bandeiras que Fernandes, em 2018,somou 109.742 votos, sendo o deputado estadual mais bem votado do Ceará. Nas redes sociais, André possui mais de 4,5 milhões de seguidores (Facebook, Instagram, Twitter, Youtube) e suas postagens conseguem alcance nacional.

Matheus Noronha (PL)

Matheus Noronha
Matheus Noronha (Foto: Reprodução /Instagram)

O deputado federal eleito é filho do deputado federal Genecias Noronha e da deputada estadual Aderlânia Noronha e primo do prefeito de Parambu, Rômulo Sobrinho. O futuro parlamentar entra na política na medida que seus pais, Genecias e Aderlância, saem do cenário eleitoral em 2022. 

Yuri do Paredão (PL)

Yury do Paredão
Yury do Paredão (Foto: Reprodução/Instagram)

O empreendedor Yury do Paredão (PL) é irmão da vereadora de Juazeiro do Norte Yanny Brena. Em junho, ele lançou sua pré-candidatura a deputado federal pelo Partido Liberal (PL), durante evento realizado no Hotel Verdes Vales, em Juazeiro. O lançamento teve a participação de Acilon Gonçalves, presidente estadual da sigla, do deputado estadual Queiroz Filho (PDT) e várias lideranças políticas que apoiaram a candidatura do parlamentar eleito. 

 

Fernanda Pessoa (UB)

Deputada Fernanda Pessoa (UB)
Deputada Fernanda Pessoa (UB) (Foto: PAULO ROCHA/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA)

Fernanda Pessoa, de 55 anos, é filiada ao partido União Brasil. No Partido da República, conquistou em sua primeira disputa a deputada estadual, com 50.497 votos, dos quais 23.010 foram em Maracanaú e 5.818 votos em Fortaleza.

A parlamentar assumiu o primeiro mandato de deputada estadual com o desafio de honrar o legado de seu pai, o prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (UB), que foi deputado estadual e deputado federal por três mandatos, tendo renunciado na metade do terceiro para assumir a Prefeitura de Maracanaú, cargo para o qual foi reeleito em 2008 com quase 90% dos votos do município.

Formada em Administração de Empresas e com vários cursos na área financeira, Fernanda começou a trabalhar cedo, nas empresas da família que formam o Grupo Emape, com empresas no Ceará, Bahia e Tocantins, sendo há mais de 20 anos diretora do grupo. 

Dayany do Capitão (UB)

Dayany Bittencourt
Dayany Bittencourt (Foto: Reprodução/Instagram)

Dayany Bittencourt é esposa do deputado federal cearense Capitão Wagner (UB). Neste ano, ela saiu do Republicanos para o União Brasil para seguir com a candidatura à Câmara dos Deputados em 2022. Para disputar as eleições, ela usou o nome de urna, Dayany do Capitão, referência direta ao marido e ex-candidato a governador, Capitão Wagner (União Brasil). Foi a candidata com a menor quantidade de votos entre os deputados eleitos. 

Eunício Oliveira (MDB)

Ex-senador Eunício Oliveira diz que vai disputar cargo nas eleições do próximo ano
Ex-senador Eunício Oliveira diz que vai disputar cargo nas eleições do próximo ano (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

Eunício Lopes de Oliveira nasceu em Lavras de Mangabeira, no Ceará, no dia 30 de setembro de 1952. Ele é filho de Otoni Lopes de Oliveira e Discinelha Lopes de Oliveira. Agropecuarista e empresário, cursou economia na Universidade de Fortaleza (Unifor) e graduou-se em administração de empresas e em ciências políticas pelo Centro Universitário de Brasília (Ceub). Filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), atual PMDB, em 1972, mas exerceu diversas atividades antes de assumir mandato público eletivo.

Tomou posse de seu segundo mandato como parlamentar em fevereiro de 2003, quando se tornou líder do PMDB. Em janeiro de 2004 licenciou-se da Câmara para assumir o cargo de Ministro de Estado das Comunicações. Em julho de 2005 retomou suas atividades como deputado federal. Tomou posse do terceiro mandato em fevereiro de 2007. No mês de junho foi escolhido vice-líder do bloco PMDB/PSC/PTC.

Nas eleições gerais de 2010, concorreu ao cargo de senador da República. Em disputa apertada, obteve, até então, a mais expressiva votação da história do Ceará para o Senado Federal. Em abril de 2016, no contexto de debates que marcaram o primeiro semestre de 2016 e resultaram no impeachment da então presidente da República Dilma Rousseff, acusada de crimes de responsabilidade fiscal, Eunício rejeitou a relatoria do processo quando este tramitou no Senado.

Em 31 de agosto de 2016, votou com a maioria, somando-se aos senadores que aprovaram, por 61 a 20 votos, o impeachment de Dilma e a efetivação do peemedebista Michel Temer como presidente da República. Em fevereiro de 2017, foi eleito presidente do Senado Federal com 61 votos, substituindo o também peemedebista Renan Calheiros no comando da Casa Legislativa.

Nas eleições de 2018, concorreu a um novo mandato de senador. Na ocasião, logrou costurar acordos partidários que levaram à retirada da candidatura petista ao mesmo posto, e, em troca, apoiou o postulante a novo mandato como governador cearense, também pelo PT, Camilo Santana.

Para o Senado Federal, no entanto, Eunício não obteve êxito no pleito, tendo recebido 1,3 milhão de votos, correspondentes a 16,9% dos votos válidos, insuficientes para bater os 3,2 milhões de votos obtidos por Cid Gomes, que saíra candidato pelo PDT, e tampouco o postulante Eduardo Gomes, do Pros. Com a derrota nas urnas, encerrou seu mandato em janeiro de 2019.

Luiz Gastão (PSD)

 Luiz Gastão, atual presidente da Fecomércio, oficializou a chapa para concorrer a eleição em abril
 Luiz Gastão, atual presidente da Fecomércio, oficializou a chapa para concorrer a eleição em abril (Foto: Divulgação Fecomercio / JR PANELA/ )

Com 60 anos, Luiz Gastão é empresário do setor de serviços, presidente licenciado da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará, dos Conselhos do Sesc (Serviço Social do Comércio), do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), instituições que, juntas, compõem o Sistema Fecomércio-CE. É vice-presidente administrativo da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e membro dos Conselhos da Federação Brasileira das Empresas de Asseio e Conservação (Febrac).

Gastão prometeu trabalhar pela redução e simplificação da carga tributária, pelo fomento ao empreendedorismo, fortalecimento do turismo, promoção da cultura e ampliação dos serviços sociais.

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