Após falar em ganhar eleição "na bala", Delegado Cavalcante não se elege para Câmara dos Deputados

O deputado estadual cearense é alvo de três pedidos de investigação por crime eleitoral. As ações estão registradas no Ministério Público do Ceará (MPCE), Ministério Público Federal (MPF) e no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE).

O deputado estadual cearense Delegado Cavalcante (PL), que disputava uma vaga na Câmara dos Deputados, não se elegeu neste domingo, 2, após contabilizar 24.379 votos. Como não tentou sua reeleição para o atual cargo, o bolsonarista fica sem mandato na Assembleia Legislativa do Ceará, a partir de 2023. 

O parlamentar se envolveu em recente polêmica durante os atos do 7 de Setembro em defesa da candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL), após realizar um discurso com ameaça na Praça Portugal, em Fortaleza. "Se a gente não ganhar nas urnas, se eles roubarem nas urnas, nos vamos ganhar na bala. Não tem nem por onde", disse o deputado. 

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Cavalcante afirmou que Bolsonaro ganhou no 1º turno em 2018 e que esperava a reeleição do chefe do Planalto. "Não vamos aceitar covardia, eu sou fiel a Bolsonaro". Neste domingo, o presidente ficou atrás de Lula (PT) na apuração final e disputa o 2º turno com o petista o comando do Palácio do Planalto. 

Após o caso, o deputado estadual se tornou alvo de três pedidos de investigação por crime eleitoral. As ações foram protocoladas pela candidata a deputada federal Adelita Monteiro e pelo diretório estadual do partido dela, o Psol, e estão registradas no Ministério Público do Ceará (MPCE), Ministério Público Federal (MPF) e no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE).

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