RC diz que vai trocar "imposto por emprego" e Elmano rebate: "Aumentou o IPTU"
Candidatos participaram de último debate antes do primeiro turno
Os candidatos ao Governo do Ceará nas eleições de 2022 voltaram a protagonizar embates durante o último debate eleitoral antes do primeiro turno. Ao comentar suas propostas, o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT) disse que em vez de aumentar tributos iria priorizar a geração de novos postos de trabalho durante um eventual governo. Elmano Freitas (PT), no entanto, indicou que seu adversário estava sendo incoerente.
"Eu quero trocar imposto por emprego, essa é a maior necessidade, essa é a maior agonia de quem nos assiste hoje em casa, que a esse horário tem voltado em busca do trabalho, sem voltar com notícia boa", disse o pedetista durante o encontro realizado pela TV Jangadeiro. Este foi o último antes da votação que ocorre no próximo domingo, 2 de outubro.
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Em outro momento, RC criticou a atuação de Elmano quando foi secretário da Educação da gestão da ex-prefeita da Capital Luizianne Lins (PT).
O petista reagiu, apontando incoerências do pedetista sobre sua proposta para diminuir a aplicação de tributos. "Veja como é, você falou agorinha que trocava imposto por emprego. Você é o prefeito que aumentou o IPTU, você é o prefeito que aumentou as taxas de alvará, pergunte aos empresários de Fortaleza, sem dialogar com o setor empresarial", afirmou.
Roberto Cláudio respondeu e disse que as afirmações de Elmano não eram verdadeiras. "A prefeitura nunca aumentou um percentual de alíquota do IPTU. Hoje o micro e pequeno empresário é isento de alvará", ressaltou.
Na sequência, RC acrescentou que o petista tinha "ausência de propostas e biografia" e completou: "Tendo sido, na verdade, um fracasso na educação de Fortaleza, resolveu incorporar para si os governos do Cid e do Camilo".
Em 2013, ano da primeira gestão do pedetista, a Câmara Municipal da Capital aprovou um projeto enviado pela Prefeitura para reajuste do tributo. Na época presidente do PT da Capital, o hoje candidato ao governo Elmano classificou, em mensagem divulgada pelo Twitter, a ação como "abusiva".