RC justifica usar MST contra Elmano e motim contra Wagner: "Crenças precisam ser conhecidas"
Segundo pedetista, sua campanha trabalha para "ajudar o eleitor a refletir". Diz ainda que o Ceará estaria em risco de retrocesso
Na corrida pelo Governo do Ceará, o ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT) defendeu a linha adotada por sua campanha e afirmou que têm sido apresentadas as “distinções de biografias, de valores, de convicções entre as candidaturas”. No Comitê Central, nesta quarta-feira, 21, o candidato considerou que o “calor na política” faz parte da disputa, mas negou que houvesse falta de respeito.
“O respeito tem sido a marca da minha vida pessoal e das minhas campanhas e quero preservar essa história”, afirmou. Segundo pedetista, a campanha trabalha para “ajudar o eleitor a refletir”.
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“A experiência, a capacidade de fazer, os valores e as crenças elas precisam ser muito bem conhecidas do povo para que o povo possa fazer um juízo de valor verdadeiro”, pontuou. “O eleitor pode colocar o Ceará sob risco de retrocesso, de dar passos pra trás”, ressaltou, entretanto.
Em nova propaganda veiculada na TV e no rádio, a campanha de Roberto Cláudio menciona seus principais adversários na corrida apela vaga de governador: Elmano Freitas (PT) e Capitão Wagner (União Brasil). “De um lado, um candidato que liderou um motim e colocou a população em risco, do outro um candidato que defende o MST que invade terras. De um lado alguém que defende a liberação de armas, do outro lado, aquele que já foi o secretário de educação de Fortaleza com os piores indicadores”, diz a propaganda.
Roberto Cláudio já havia explorado em sua campanha um suposto esquema irregular com participação do governo Izolda Cela (sem partido). A denúncia envolve convênios de obras com prefeituras, com repasses de verbas condicionados ao anúncio de apoio dos gestores à candidatura de Elmano.
O ex-prefeito avaliou suas estratégias na busca pelo comando do Palácio da Abolição após reunião com o diretório do Sindicato dos Fazendários do Ceará (Sintaf). O pedetista dialogou com os sindicalistas e discutiu reivindicações, como o novo concurso público para a Secretaria da Fazenda (Sefaz).
O candidato também falou sobre o fortalecimento dos servidores públicos do Estado. “Ninguém faz uma boa gestão no governo do estado sem diálogo construtivo com os servidores públicos”, disse.
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