Malafaia diz que foi a funeral de Elizabeth II após desistência de Eduardo Bolsonaro
A presença do líder religioso na comitiva presidencial foi alvo de críticas, já que ele não tem cargo no governo nem estava em missão oficial.O pastor Silas Malafaia, um dos principais líderes evangélicos do País e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), esteve ao lado do mandatário e da primeira-dama Michelle Bolsonaro no funeral da rainha Elizabeth II, em Londres. A presença do líder religioso na comitiva foi alvo de críticas, já que ele não tem cargo no governo nem estava em missão oficial.
Malafaia não sabe afirmar o motivo de Bolsonaro tê-lo levado para a cerimônia. "Confesso que não perguntei", diz. "Mas tinha um padre aqui também (o padre Paulo Antônio de Araújo). Funeral tem a ver com eternidade. Acho que por isso o presidente nos trouxe. A cerimônia religiosa da Igreja Anglicana é um negócio de doido", afirmou a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
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Ele conta ainda que o chefe do Palácio do Planalto poderia levar com ele, além de Michelle, mais duas pessoas: um diplomata e um convidado. A priori, acompanharia o mandatário, seu filho o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), no entanto, nas palavras de Malafaia, o parlamentar “declinou”.
"O presidente então foi consultado e disse: 'Tem uma outra vaga? Então coloca o Malafaia'. Foi o presidente que escolheu", diz o religioso.
Ele ainda teceu elogios à monarca britânica. "A vida dessa mulher (a rainha Elizabeth II) foi extraordinária, de superação, de enfrentamento de crises, familiares e mundiais. Ela ficou 70 anos no trono com aprovação da maioria da população. O que mais admirei foi a reverência e o respeito do povo por ela, um negócio monstro. Essa mulher conseguiu transcender tudo o que você possa imaginar", diz ele.