Entenda o que é a Ku Klux Klan, grupo supremacista a quem Lula comparou apoiadores de Bolsonaro
Lula afirmou que "só faltou o capuz", traje característico dos membros do Klan
Após declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante um comício em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, ocorrido na quinta-feira, 8, comparando as manifestações do 7 de Setembro em apoio ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), a uma reunião do Ku Klux Klan (KKK), o candidato recebeu críticas de internautas e dos postulantes ao planalto Ciro Gomes (PDT) e do próprio presidente, que rebateu a associação alegando que “o ex-presidiário se sentiu excluído.”
Na ocasião, Lula afirmou que “só faltou o capuz”, traje característico dos membros do Klan. “Não tinha negro, não tinha pardo, não tinha pobre, não tinha trabalhador”, disse. O pedetista Ciro Gomes, por sua vez, escreveu - em seu perfil oficial no Twitter - que a fala era tão grave e desrespeitosa quanto chamar alguém de nazista.
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A organização terrorista citada pelo petista foi fundada entre os anos de 1865 e 1866, no Tennessee, nos Estados Unidos. Pautado pela ideia de supremacia branca, o 'KKK' promovia e, ainda promove, atos terroristas contra negros e defensores dos direitos raciais. O surgimento do grupo está diretamente associado ao término da Guerra Civil Americana, que culminou no fim da escravidão em todo território.
Os membros possuem vestimentas específicas, compostas por um lenço e um capuz branco sobre o rosto. Além de esconder a identidade dos integrantes, a roupa tem por objetivo amedrontar as vítimas, que já chegaram a ser espancadas até a morte e esforçadas em via pública. Apenas homem brancos e protestantes só aceitos na organização.
Atualmente o Ku Klux Klan, assim como outros grupos extremistas norte-americanos - que surgiram na época-, está sob acompanhamento de entidades específicas nos Estados Unidos e encontra-se enfraquecido, levando em consideração a força do movimento na metade do século XIX.
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