Domingos Filho, vice de RC, sobre governo Bolsonaro: "Não é dos piores"

Candidato a vice-governador fez elogios à coordenação federativa do governo e comparou desempenho com o das gestões petistas

23:24 | Ago. 29, 2022

Por: Luciano Cesário
Domingos Filho durante entrevista ao programa jogo político, do O POVO (foto: FCO FONTENELE)

Candidato a vice-governador na chapa de Roberto Cláudio (PDT), Domingos Filho (PSD) afirmou que o governo Jair Bolsonaro “não é dos piores”. A declaração foi dada durante entrevista ao programa Jogo Político, do O POVO, nesta segunda-feira, 29, após ele ser questionado sobre como avaliava a gestão do atual presidente da República.

“Eu acho que não é dos piores não, pelo contrário. Há um fortalecimento federativo muito grande. Qual foi o estado ou o município que não recebeu vacinas, que não recebeu recursos abundantes no combate à pandemia?”, respondeu.



“Posso discordar muito do estilo, da forma, mas sobre essa questão… também sobre a gestão de algumas ou de várias áreas, eu acho que não é dos piores não”, reiterou Domingos.

Ele comparou o desempenho de Bolsonaro na coordenação federativa com o dos governos petistas que o antecederam. “Muito diferente do governo do PT, que tinha que estar 100% aliado [para liberar verbas], como está acontecendo no governo do Ceará”, disse.

Na parte que cita o Ceará, o candidato faz referência a um comentário feito no mesmo programa em que ele acusou o Governo do Estado de pressionar prefeitos para conseguir apoio à candidatura de Elmano Freitas (PT).

O POVO procurou a assessoria de imprensa do Governo do Estado, que, por meio de nota, repudiou as declarações de Domingos: "O Governo do Estado lamenta que o candidato use o importante espaço do veículo de comunicação para espalhar Fake News".

Embora Domingos Filho relacione o Governo do Estado ao PT, a governadora Izolda Cela, atual chefe do Executivo Estadual, não é filiada ao partido. Atualmente, ela não integra nenhuma legenda. Sua última sigla foi o PDT, do qual pediu desfiliação em julho após a escolha de Roberto Cláudio como candidato ao Abolição.