'Lula ainda tem responsabilidade a ser paga', avalia Ciro sobre corrupção
O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) afirmou que a impunidade é responsável pelo aumento da corrupção no País. Para o pedetista, a corrupção foi transformada como uma ferramenta central do modelo de governança política e, diante disso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda tem responsabilidade a ser paga.
"O que tem feito aumentar a corrupção no Brasil é a impunidade. O problema aqui é a generalização e a transformação da corrupção numa ferramenta central do modelo de governança política no país", declarou Ciro, em entrevista à Jovem Pan, nesta quinta-feira (25).
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Em uma análise sobre os governos do PT, o candidato afirma que a corrupção foi transformada numa ferramenta central do modelo de governança. Já o presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi eleito com um discurso de combate à corrupção, "rendeu-se, se acertou a essa gente", citando o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Questionado se Lula mereceu ser preso por corrupção e lavagem de dinheiro ou se o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) foi parcial no julgamento, Ciro respondeu: "se você olhar as responsabilidades do Lula na generalização da corrupção, evidentemente o Lula tem responsabilidade a ser paga." Para o pedetista, Moro se apaixonou por política ainda como juiz. "E aí, abandonou o lugar de juiz para fazer uma sentença irrespondível. O Sérgio Moro começou a comandar o processo porque gostou do lugar de xerife moral da nação".
STF
O candidato à Presidência pelo PDT afirmou também que o Supremo Tribunal Federal (STF) está "muito aquém da grandeza histórica que o Brasil hoje espera e precisa". Para Ciro, no entanto, tal melhoria da Suprema Corte não será feita a partir da lei, mas com a restauração da autoridade da Presidência da República. "Porque no presidencialismo se confunde a chefia de Estado com a chefia de governo", pontuou.
Apesar da crítica à Suprema Corte, o candidato defendeu que é preciso acatar a palavra do STF. "Isso é chave de uma estabilidade institucional sem a qual é impossível, e fora dela é a selva da força", afirmou. Além disso, o pedetista disse ser contra o impeachment de qualquer membro da Corte. Segundo ele, "impeachment é para o cometimento de crime de responsabilidade. A gente não pode estar vulgarizando isso porque a gente não gosta criticamente".
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