Érika Amorim não vê machismo na decisão do PDT que tirou Izolda da disputa pelo Governo

Mesmo abraçando a pauta de gênero como um dos principais pontos de seu projeto político, a candidata ao Senado afirma que a escolha pelo nome de RC foi fruto de processo democrático do PDT

A deputada estadual e candidata ao Senado pelo Ceará, Érika Amorim (PSD), afirmou não perceber que houve presença de machismo na decisão do PDT que definiu o nome de Roberto Cláudio para disputar o governo, retirando da atual governadora Izolda Cela (sem partido) a possibilidade de concorrer à reeleição. Érika, que tem a pauta de gênero como uma de suas prioridades, disse que houve um entendimento dos integrantes da sigla em escolher o mais apto diante das pesquisas.

“Eu acredito que o PDT buscou estabelecer, diante do acirramento que foi se colocando com relação aos nomes, colocar-se de forma mais democrática possível, estabeleceu ali a oportunidade que todos pudessem votar e escolher o nome que eles entendiam que estaria mais apto ou que diante das pesquisas, diante de todo o cenário tivesse maior indicação”, disse em entrevista ao Jogo Político.

É + que streaming. É arte, cultura e história.

+ filmes, séries e documentários

+ reportagens interativas

+ colunistas exclusivos

Érika diz que o nome do ex-prefeito de Fortaleza foi o escolhido e entende devemos “prezar” por isso, e se houve anteriormente alguma falha no processo, “não cabe a mim, eu não quero fazer nenhum comentário com relação a isso”. E acrescentou: “Mas eu acredito que o PDT estabeleceu de forma democrática a escolha do seu candidato e a gente deve respeitar, sim, essa decisão. E eu entendo que esse candidato é o candidato inclusive mais preparado para ser o governador do nosso Ceará”.

Questionada se os resultados das pesquisas deveriam embasar mesmo o processo de escolha, se não deveria ter pesado a questão da proporcionalidade desses espaços ocupados por mulheres na política, a candidata voltou a mencionar as pesquisas, a quem considerou como “anseio popular”. “Elas são necessárias, é uma consulta pública, então elas devem, sim, ser norteadoras. Elas devem ser levadas em consideração para as escolhas também”, declarou.

Integrante da base aliada de Izolda na Assembleia Legislativa antes de ocorrer o rompimento da aliança, o PSD, sigla de Érika, agora está junto do PDT, rival do PT de Camilo Santana e Elmano Freitas na disputa pelo Palácio da Abolição. No entanto, a deputada não sinalizou se vai aderir a uma postura de oposição a Izolda. “Eu tenho, na minha conduta de trabalho, buscado sempre apoiar o que eu entendo que é o melhor pra população. Os projetos que chegam à Casa, eu busco sempre me informar bem, saber desses projetos, colaborar se possível com emendas, construir junto ao governo essas colaborações e tudo que vier e que for para o bem do povo cearense o meu dever vai ser de representar”, disse.

Assista à entrevista na íntegra:

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

Erika Amorim erika sobre izolda erika machismo PDT

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar