Chico Malta, candidato a governador, defende reduzir jornada de trabalho para 30 horas

Candidato do PCB ao Palácio da Abolição fez críticas ao atual modelo adotado no Brasil. Segundo ele, reduzir a jornada iria gerar milhões de empregos de imediato

O candidato do PCB ao Governo do Ceará, Chico Malta, defendeu a redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 30 horas. A medida integra o programa nacional do partido, defendido por Sofia Manzano, candidata a presidente da República. Segundo Malta, com essa mudança poderiam ser gerados milhões de empregos. Chico finalizou, nesta quinta-feira, 18, a série de entrevistas com os candidatos ao governo do Estado no Jogo Político.

“A nossa candidata Sofia Manzano tem defendido a proposta da redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais. Com isso, você gera de imediato milhões de empregos, ao invés de precarizar os direitos trabalhistas para gerar mais emprego”, afirmou.

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Segundo ele, o ex-presidente Michel Temer (MDB) não conseguiu, com a reforma trabalhista, gerar mais empregos, nem Bolsonaro “com a carteira verde e amarela''. “Com a retirada de direitos, com aquela velha enganação: você prefere ter emprego ou ter direitos? Não, nós queremos ter emprego e direitos”, diz.

Em outro ponto da entrevista, Malta criticou a atual conjuntura trabalhista, dizendo que é preciso que haja uma mudança para que “o povo possa se libertar da escravidão do trabalho”. “Já vive em função do trabalho duas horas, pelo menos, antes de chegar e duas horas depois de você sair do emprego. Então, praticamente sua vida é levada para produzir bens e produzir riqueza em benefícios de poucos”.

Para ele, enquanto a maioria da classe trabalhadora constrói a riqueza, os patrões e a burguesia, que são “a imensa minoria” usufruem de tudo. “Porque a burguesia, o patrão, é dono dos meios de produção, mas ele não produz qualquer bem. Bote lá toda a riqueza de um dono de construtora, um grande terreno, máquinas, matérias primas, dinheiro, e vá lá um ano ou dois anos depois no mesmo local e veja se tem pelo menos um alicerce construído. Só tem o prédio construído por conta da classe trabalhadora”.

ASSISTA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:

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