RC sobre falta de apoio de Camilo: "Não me causa nenhum tipo de carência afetiva"
O candidato ao Governo do Ceará foi entrevistado pelo programa Jogo Político, na série com o nomes que disputam o Palácio da Abolição em 2022O ex-prefeito de Fortaleza e candidato ao Governo do Ceará Roberto Cláudio (PDT), afirmou que a falta de apoio do ex-governador Camilo Santana (PT) à sua candidatura não lhe causa "nenhum tipo de carência afetiva". Embora ambos tenham mantido uma boa relação ao longo dos anos, Santana manifestou preferência pelo nome da atual governadora Izolda Cela (PDT) como candidata à sucessão. A declaração foi dada em entrevista ao programa Jogo Político, do O POVO, neste segunda-feira, 15
Questionado sobre quando percebeu que não teria o apoio do petista durante o processo eleitoral, ao menos no primeiro turno, RC disse que a percepção veio após a sua vitória no diretório estadual do PDT, em meados de julho, quando foi escolhido candidato após votação interna que registrou 55 votos a favor do ex-prefeito e 29 favoráveis à governado Izolda Cela, então pré-candidata da sigla à reeleição.
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"Só percebi depois que eu ganhei no diretório. Era natural e legítimo que ele (Camilo), como pessoa física e fora do governo, tivesse uma preferência pessoal e eu entendo isso como algo legítimo. Não me causa nenhum tipo de carência afetiva. Após o diretório, tentei marcar uma conversa com Camilo, mas essa conversa nunca foi agendada. Quando fomos pegos de surpresa, já com o anúncio do nome do próprio Elmano", alegou o ex-prefeito.
De acordo com RC, Camilo em nenhum momento estabeleceu prioridade de nome para sucessão. "Pelo menos em conversas pessoais comigo, eu tive uma conversa com ele em março e ouvi dele que ao PDT caberia a escolha do nome e que caberia ao PT a escolha do Senado", comentou.
Poucos dias antes do início da campanha eleitoral, RC e Camilo se estranharam. O ex-governador rebateu declarações do ex-prefeito de Fortaleza, nas quais destacava como falha da gestão petista questões relacionadas a facções criminosas e a espera por cirurgia nos hospitais públicos do Estado.