"Veto mesmo teve Izolda" pelo PDT, diz Elmano sobre resistência do PT a RC

Elmano cita que Izolda recebeu apoio de 28 deputados estaduais, mais de 80 prefeitos, além de governadora contar com o apoio de todos os partidos da base aliada do governo, caso fosse ela a escolhida

O deputado estadual e candidato ao Governo do Estado, Elmano Freitas (PT), afirmou que a governadora Izolda Cela (PDT) foi vetada pelo próprio partido para disputar a sua reeleição. A declaração veio em resposta ao questionamento do PT ter imposto veto ao nome do ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio para concorrer ao governo pela aliança. Elmano foi o entrevistado desta sexta-feira, 12, do programa Jogo Político.

“Veto mesmo teve a governadora Izolda, no seu direito de reeleição, porque no Ceará os governadores homens que governaram esse estado e colocaram o seu nome a disposição, eles tiveram direito de disputar reeleição e a governadora Izolda teve o veto do seu partido a esse seu direito”, disse.

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Segundo Elmano, os outros três nomes estavam sendo estudados porque havia dúvidas se a governadora Izolda pretendia ir para a reeleição. “No momento em que ela disse: 'Eu estou colocando meu nome à disposição', ela foi vetada”. Ele cita que Izolda recebeu apoio de 28 deputados estaduais, mais de 80 prefeitos, além de governadora contar com o apoio de todos os partidos da base aliada do governo, caso fosse ela a escolhida.

"Ela estava dizendo que queria a reeleição e o setor do PDT decidiu impor o nome do Roberto Cláudio ao partido, deixar a governadora passar por um processo ao meu ver, lamentável e dizer aos demais partidos quem quiser apoiar o Roberto que apoie quem não quiser nós vamos sem vocês”.

Elmano acrescenta: “Não é assim que nós governamos o Ceará”. Ele afirma que governaram o Ceará com Camilo Santana ouvindo os demais partidos, os empresários e trabalhadores. “Então, a posição de não aceitar essa imposição não foi um rompimento só com o PT, o MDB também não aceitou. O PP também não aceitou. O PCdoB não aceitou. O PV não aceitou. Em seguida PRTB também não aceitou”, disse.

A partir disso, Elmano diz que houve um diálogo da importância de unificar as esquerdas para enfrentar o bolsonarismo no Ceará. “O Ceará tem um candidato bolsonarista que é o deputado (Capitão) Wagner. É o candidato do bolsonarismo no Ceará. E o Psol entendeu com a Rede que era muito importante nós juntarmos as esquerdas e eu agradeço demais ao Psol, a nossa companheira Adelita (Monteiro) que retirou a candidatura para apoiar a nossa candidatura unificando as esquerdas numa frente ampla para derrotar o bolsonarismo no Ceará”, acrescentou.

Assista a íntegra da entrevista:

 

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