Sarto defende revisão no teto de gastos para aumentar investimentos na Saúde

Prefeito de Fortaleza concedeu entrevista sobre as propostas de Ciro Gomes para a Saúde

A revisão do teto de gastos é vista pelo prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), como uma das soluções para aumentar os investimentos na Saúde. O pedetista deu a declaração na manhã desta sexta-feira, 12, quando foi convidado para um quadro jornalístico da Rádio CBN. Ele comentou quais ações Ciro Gomes (PDT) adotaria na área da Saúde caso fosse eleito presidente do Brasil.

O teto é um mecanismo que funciona como uma barreira para limitar o crescimento das despesas públicas. Nesse sentido, o político afirma que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem sido "desconstruído", principalmente no momento em que o País enfrenta a pandemia da Covid-19. “Na verdade, a revogação do teto de gastos é um imperativo que se faz (necessário) porque limita as ações. Eu, por exemplo, aqui em Fortaleza, meu orçamento é de R$ 9,9 bilhões. Eu tenho 15% para gastar, mas gasto 27%, para você ter uma ideia”, disse.

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Sarto afirma que, em um futuro governo de Ciro, o SUS passaria por um processo de “reestruturação”. “Essa reconstrução vai caminhar em várias direções, ela vai caminhar no setor de imunização, por exemplo. Houve uma completa destruição do conceito e do valor da vacina de um modo geral, não digo apenas a vacina de covid”, ressaltou. Ele acrescentou, sem citar nomes, que o Brasil “teve um dos interlocutores mais fortes” e “eloquentes” do movimento contra os imunizantes.

Questionado sobre a política de enfrentamento a pandemia, o prefeito de Fortaleza ressaltou que o ex-governador do Ceará adotaria ações diferentes das que foram realizadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele afirma que o pedetista uniria secretários estaduais e municipais, governadores, prefeitos e o ministro da Saúde. “Botaria em uma mesa grande e debateria quais são as melhores opções, não ficaria terceirizando atrasos e responsabilidades”, completou.

Além da revogação do teto de gastos, Sarto disse que é preciso que estados e municípios sejam mais rigorosos no controle da aplicação dos recursos destinados à Saúde. Ele também defende que é preciso “hierarquizar” prioridades no tratamento de doenças no SUS. Nesse caso, ele propõe que as patologias que possam ocasionar maior risco à vida dos pacientes possam ser tratadas com mais urgência.

Além de Sarto, participaram da entrevista com a Rádio CBN representantes das campanhas de Lula (PT) e Simone Tebet (MDB). Um interlocutor de Bolsonaro também foi convidado, mas o presidente recusou.

 

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