Elmano diz que sistema de torres usado por RC não resolveu o problema da segurança: "é insuficiente"
Petista rebateu crítica do ex-prefeito de Fortaleza a Camilo Santana em relação ao combate às facções criminosas no CearáO candidato ao Governo do Ceará, Elmano Freitas (PT), rebateu as críticas feitas por Roberto Cláudio (PDT) ao ex-governador Camilo Santana (PT) no que tange ao combate às facções criminosas no Ceará. Elmano reagiu afirmando que RC, enquanto prefeito de Fortaleza (2012-2020), instalou torres de segurança prometendo resolver o problema e não resolveu.
“Eu lamento muito quando você terceiriza a responsabilidade, porque ele foi prefeito da Capital, fez torres pela cidade dizendo que ia resolver o problema da segurança em Fortaleza, sabemos que não resolveu”, disse durante entrevista ao Jogo Político, nesta sexta-feira, 12.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Elmano diz que a política de adoção das torres é insuficiente. “Porque eu estou a dizer que pra mim o elemento central agora é nós fortalecermos a Polícia Civil, a inteligência, integrarmos esforços, as torres podem ajudar, agora nós temos que entender que o crime ele se mobiliza”.
Ele diz que à medida em que você coloca uma torre numa área, o criminoso vai para outra. “É isso que acontece. Então ela não resolve. Ela ajuda, mas ela não resolve. E eu estou muito convencido que o mais forte que eu quero fazer de novidade nesse momento é uma intensa política que a juventude do Ceará”.
O candidato petista afirma que almeja ser o governador da política mais intensa de apoio à juventude. “Nós temos essas áreas onde uma organização e a outra muitas vezes querem se encontrar e ter conflito, nós temos que entrar nessa área com um novo policiamento que seja um comando da polícia de prevenção e de apoio a comunidade, de um policiamento próximo da comunidade nessas áreas”, diz.
Esse novo policiamento, chamado por ele de Copac, seria novo comando da Polícia Militar com objetivo de detectar quais são as zonas quentes onde tem maior risco de conflito entre as organizações criminosas. “E ali nós vamos colocar um comando da polícia que se aproxime da comunidade e ali nós vamos ter política de cultura, política com a juventude, política de esportes para essas áreas nós chamamos de um território de paz e de tranquilidade para aquela comunidade”, propõe.