Se eleito, Elmano promete paridade entre homens e mulheres no secretariado

Elmano diz que esse será o compromisso porque entende, "ainda mais com o que aconteceu com a Isolda", de que é muito importante e decisivo que as mulheres estejam nos espaços de decisão política

19:38 | Ago. 12, 2022

Por: Marcelo Teixeira
Elmano Freitas (foto: Aurelio Alves)

O candidato ao Governo do Estado pelo PT, Elmano Freitas, prometeu equiparar o número de homens e mulheres no secretariado de eventual governo. Segundo ele, isso faz parte de uma simbologia, de trazer cada vez mais a participação feminina na política. Ele ressalta citando as duas suplentes de Camilo Santana (PT) para o Senado, Augusta Brito (PT) e Janaína Farias (PT), e ainda sua vice, Jade Romero (MDB).

“Então nós temos três mulheres na nossa chapa. E eu acho que isso é uma simbologia e que eu quero reproduzir no meu governo. Eu quero instaurar no Ceará o primeiro governo de paridade no secretariado. Metade do secretariado do meu governo será de mulheres”, disse em participação no Jogo Político, nesta sexta-feira, 12.

Elmano diz que esse será o compromisso porque entende e aprende cada vez mais “ainda mais com o que aconteceu com a governadora Izolda”, de que é muito importante e decisivo que as mulheres estejam nos espaços de decisão política. “E eu quero fazer isso no meu governo para que nós possamos eu e Jade construirmos homens e mulheres dias melhores para o povo do Ceará”.

Ele diz ter muito orgulho de ter uma mulher na vice, que tem formação em gestão pública, tem experiência em políticas sociais, em trabalho com jovens com crianças. “E nós vamos nos irmanar, eu tenho dito, Ceará teve uma dupla que era Camilo e Izolda. Se Deus quiser o Ceará vai ter e tem uma dupla, o Elmano e Jade para governar o Ceará”, declarou.

Sobre os problemas em relação à definição de vice para sua chapa, que em um curto espaço de tempo teve Renata Almeida (MDB) como escolhida, Elmano diz que o que houve foi ao ser escolhido o nome de Renata, ela recebeu em algumas horas, diversos ataques a ela como mulher, como pessoa.

“E ela tem o direito de dizer, eu não estou disposta a esse nível de exposição, de desrespeito. Minha solidariedade à Renata. E nós tínhamos que escolher o segundo nome e nós tínhamos uma definição, nós queríamos uma mulher na vice-governadoria”.

Assista a entrevista na íntegra: