Wagner diz que pulverização aérea por drone é menos prejudicial do que pulverização manual
Para ele, a pauta ambiental é a base de tudo, no entanto, aposta na tecnologia para que se possa não só modernizar mas também avançarSegundo o deputado federal e candidato ao Governo do Estado, Capitão Wagner (União Brasil), a pulverização aérea de agrotóxicos, técnica atualmente proibida no Ceará, é menos prejudicial para a saúde das pessoas do que a pulverização feita manualmente, se for realizada com drone e não com avião. Ao usar o drone, segundo ele, o uso de veneno será mais reduzido, além de colocar as pessoas em menos riscos.
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“Quando eu tenho uma pessoa, com trinta litros de veneno nas costas pulverizando a plantação, essa pessoa está tendo muito mais contato com o veneno do que se a gente tivesse um drone fazendo esse trabalho ali em cima da plantação”, argumentou, em entrevista ao Jogo Político, do O POVO.
Sobre a política de meio ambiente que por ventura viria a usar num eventual governo, ser mais rigorosa, voltado para a proteção, Wagner diz que a sustentabilidade é a base de tudo, “não há como o estado do Ceará abrir mão das suas belezas naturais da sua costa, que tem 600 quilômetros de praias”. No entanto, vê muito rigor por parte de alguns órgãos ambientais acerca de algumas questões, ele cita a carcinicultura.
“Hoje o Ceará é o estado com maior número de criadores de camarão no Brasil. O maior produtor de camarão do Brasil. Metade desses produtores estão na ilegalidade. Por conta da burocracia que existe hoje na Semace (Superintendência Estadual do Meio Ambiente), nos órgãos ambientais”, diz. Segundo ele, na medida em que se cria critérios objetivos e esses critérios são estabelecidos de forma isonômica para todos, “aí sim a gente tem como cobrar, tem como fiscalizar sem deixar brecha para interpretações equivocadas”.
Wagner defende ainda que a tecnologia está presente hoje justamente para que se possa modernizar, para que se possa avançar. “E nessa questão eu concordo plenamente que nós tenhamos respeito às regras ambientais, mas ao mesmo tempo a gente entenda que é necessário desenvolver o Estado, as suas vocações”.