Elmano diz não querer "inventar divergência onde não existe" com Roberto Cláudio
Pré-candidato do PT disse que sua postura na campanha será de "união"O deputado Elmano de Freitas (PT) afirmou que não pretende adotar um tom de ataque ao ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT) durante a campanha para o Governo do Ceará nas eleições de 2022. O pré-candidato petista ao Palácio da Abolição disse não querer “inventar divergências onde não existe” e nem “tirar o mérito de ninguém” na contribuição do projeto político educacional do Estado durante a aliança entre as duas siglas.
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“Eu tenho a impressão que nós temos semelhanças (na política educacional). Nós não devemos inventar divergências, isso não leva a nada. A minha postura é uma postura de união, de buscar construir consensos, não estar inventando divergências onde não existe. Eu acho que nós todos ajudamos a construir a política educacional do Ceará, eu tenho muito orgulho disso”, disse em entrevista à rádio O POVO CBN na manhã desta sexta-feira, 29.
Elmano ainda rebateu críticas sobre sua gestão à frente da Secretaria de Educação no governo da ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins (PT). “É uma coisa muito tranquila. Existem dados de avaliações externas, avaliação de aprendizagem dos alunos. Quem quiser fazer uma investigação, basta olhar o crescimento de aprendizagem das nossas crianças no governo da prefeita Luizianne e a aprendizagem das crianças em outros governos. Vai ver que na Luizianne o crescimento das notas dos nossos alunos é o maior”, afirmou.
A disputa pelo Palácio da Abolição entre Elmano de Freitas e Roberto Cláudio ocorre após racha no grupo político integrado por PT e PDT, que esteve junto nas últimas eleições estaduais. Os petistas chegaram a defender o nome da governadora Izolda Cela (sem partido) para disputar a reeleição, mas ela acabou não sendo escolhida pela sigla, que optou por RC.
Elmano disse ainda que entrevista que “alguém” (sem citar nomes do PDT) decidiu romper a aliança, em uma posição política na qual “os aliados não são importantes”. Questionado sobre qual seria a figura política determinante para a quebra dessa união, o petista disse que não queria “ficar atacando ninguém na eleição”.