"Me dá um conforto maior", diz Izolda sobre desfiliação do PDT
A governadora disse ainda que, "no momento, não tem compromissos" em relação a alguma candidatura ao Palácio da Abolição
14:17 | Jul. 29, 2022
A governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido), disse na manhã desta sexta-feira, 29, sentir “um conforto maior” após sua desfiliação do PDT. A chefe do Executivo estadual saiu depois que a sigla optou pela escolha do ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT) para a disputa do Governo do Estado nas eleições de 2022.
“Eu me pronunciei manifestando isso na nota que eu divulguei, exatamente relacionada a uma divisão da base de sustentação desse Governo. Como eu bem expliquei na nota, me dá um conforto maior, uma situação mais adequada para mim, me desobrigar nesse momento”, disse a política.
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A declaração de Izolda ocorreu durante sua participação no evento de entrega de ambulâncias do Samu. Questionada se apoiaria algum candidato no primeiro turno das eleições para o Governo do Ceará, ela afirmou que no momento ainda “não tem compromissos”.
“Sempre digo, defendi muitíssimo a aliança (PT-PDT), a importância dessa aliança, a importância de seguirmos unidos em prol do que chamamos desse projeto que se desenvolve aqui no Ceará, que precisa melhorar, que precisa avançar, que precisa de correções, mas que precisa exatamente de apoios cada vez mais fortes para isso. Essa era a nossa defesa”, ressaltou.
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Izolda nega demissões
Izolda Cela (sem partido) ainda rebateu a acusação feita pelo presidente estadual do PDT, deputado André Figueiredo, de que sua gestão teria demitido apoiadores do ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT). "Isso não procede, isso não procede. Eu não sou perseguidora, nunca fui perseguidora em situação nenhuma, nem com relação à oposição. Nunca tratei a política dessa forma. Não procede. Só isso o que eu tenho pra dizer", disse na ocasião.
Em entrevista ao programa Jogo Político, do O POVO, o deputado havia dito que supostas demissões na administração estadual estariam acontecendo e de forma sumária. O motivo seria a participação de integrantes do Governo na convenção pedetista que oficializou RC como candidato da sigla ao Palácio da Abolição.